
Central do Timão
·17 de outubro de 2025
Goleira e zagueira do Corinthians repercutem classificação para final da Libertadores Feminina

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·17 de outubro de 2025
O Corinthians enfrentou a Ferroviária na noite da última quarta-feira, 15 de outubro, no Estádio Francisco Sola, em Lencho, na Argentina, pela semifinal da Conmebol Libertadores Feminina, e empatou por 1 x 1 no tempo normal. Nas penalidades máximas, as Brabas venceram por 6 x 5 e avançaram para a decisão – sexta em sua história da competição.
Pouco tempo após o apito final, a goleira Nicole, que defendeu a última cobrança decisiva, comentou sobre os estudos das cobradoras e o processo de desestabilizar as atletas adversárias no momento da cobrança: “Tô muito feliz por contribuir com o Corinthians. Acho que, no final, quem vence é o Corinthians. A gente faz treino pra isso, faz o nosso papel ali. A gente, mais uma vez, estudou elas, mas hoje confesso que foi no feeling.”
Foto: Staff Images Woman/Conmebol
Foto: Staff Images Woman/Conmebol
“Hoje, chegou nos alternados e eu falei: ‘Meu Deus, não peguei nenhum hoje, agora é a minha hora. Eu vou sentir o canto que for, e eu vou no canto que eu achar que é’. E deu certo, Deus ajudou na minha mente ali. Mas, claro, com certeza estudar, né? Desestabilizar a adversária através do fato de você saber o canto dela, desestabilizá-la naquele momento faz toda a diferença. E estou muito feliz por ter contribuído hoje”, iniciou.
Em seguida, a camisa 1 do Corinthians ressaltou o trabalho do departamento de preparação de goleiras e as concorrentes da posição – reveladas na base (Rillary e Ana Morganti) – que ficaram no Brasil: “Eles vão brincar que você era o louco dos pênaltis. Há dois dias antes, eles já falam: já separei o pênalti da pessoa. Mas é muito importante, como eu falei, o fato de a gente estudar, de estar preparada para fazer a diferença de alguma maneira. E eu acho que é uma conquista nossa, do departamento. Eu estou lá representando o trabalho, mas essa conquista é de todo mundo. Nós três que estamos aqui, quem ficou no Brasil, Rillary, Morganti, todo mundo que ficou lá também é uma conquista nossa. Eu estou representando elas.”
Ela acrescentou falando sobre o suporte da goleira Lelê, que estava apoiando a companheira da beira do campo, exaltando a união entre elas: “E a Lelê estava ali na beirada do campo. Ela disse para mim assim: ‘Você só precisa pegar um, você só precisa pegar um’. Depois eu abracei ela e falei: ‘Você estava nessa energia de campeã, você fez diferença’. Então a gente está representando o trabalho. Todo mundo está sempre trabalhando junto. Os goleiros do Ceará, o Lucas, estão todo mundo lá com a gente. E acho que eu estou representando o trabalho de todo mundo.”
Nicole também destacou o feito do Corinthians de chegar à final da Libertadores Feminina pelo terceiro ano seguido. Se conquistarem o torneio deste ano, as Brabas irão garantir uma vaga no Mundial de Clubes Feminino: “Muito feliz, né? O Corinthians sempre tá fazendo história, sempre acha uma coisa nova pra fazer história de uma maneira diferente. É a primeira vez que chega à terceira final consecutiva. E eu sempre acho que a Libertadores já tem um peso muito grande, né? Que é a classificação para o Mundial. Então, a gente está muito focada nisso, pensando muito nisso. A gente está muito feliz pela classificação. E agora a gente vai focar muito nesse título, porque é um ano muito importante para a gente”, finalizou.
Na decisão, marcada para este sábado, 18 de outubro, às 16h30 (de Brasília), diante do Deportivo Cali (Colômbia), no Estádio Francisco Sola, as Brabas – maiores vencedora da competição (2017, 2019, 2021, 2023 e 2024), buscaram conquistar o torneio pela sexta vez.
Mariza
Autora do gol do Corinthians Feminina, de cabeça, ainda na primeira etapa, a zagueira Mariza foi questionada sobre o tento decisivo anotado, penalidade convertida e, consequentemente, uma vaga na final do Campeonato Brasileiro: “Estou muito feliz em poder ajudar, a gente sabia da importância desse jogo e como a gente queria ganhar e se classificar para a final, para ter a oportunidade de levar o Corinthians ao Mundial, então estou muito feliz, acho que não fosse eu, qualquer outra pessoa também estaria muito feliz.”
“Cara, eu só estava pensando em fazer o gol. Acho que na minha cabeça não passava nada além disso. A gente treina isso muito, cara, muito. Não é à toa. Eu estou sempre batendo, mas é uma coisa que é sempre muito treinada e desde o momento que a Jaque foi, infelizmente ela errou. Eu sabia que a Nicole em algum momento ela ia defender um pênalti, porque ela é muito boa, ela mostrou isso nos treinos. Acho que foi isso, um pouquinho de confiança ali. Acho que a gente treina isso bastante”, iniciou.
Por fim, projetou a decisão contra a equipe colombiana: “A gente tem poucos dias, são só dois dias, não dá muito tempo de comemorar. E agora a gente tem dois dias aí, mais para estudar elas. Acho que são dois dias que não dá tempo de trabalhar muitas coisas no campo. O que é mais importante é a recuperação física e mental de todo mundo, foi um jogo muito difícil, acho que a gente oscilou bastante, então a gente tem dois dias aí para estudar bastante o time delas, melhorar os nossos pontos fracos, para não dar brecha para elas como a gente deu hoje para Ferroviária e se Deus quiser fazer um bom jogo e ser campeã”, finalizou.
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