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Vasco da Gama

·26 de abril de 2024

Goleiro, uma posição com muita história no Vasco da Gama

Imagem do artigo:Goleiro, uma posição com muita história no Vasco da Gama

O Dia do Goleiro é comemorado neste dia 26 de abril e não há como celebrar essa data no Vasco da Gama sem relembrar os grandes nomes que vestiram a camisa 1 do Gigante da Colina. O primeiro grande ícone na posição foi Nélson da Conceição, primeiro goleiro negro do Cruzmaltino e também da Seleção Brasileira. Nelson teve um papel fundamental no título do Campeonato Carioca de 1923, conquistado pelos Camisas Negras.

Na sequência, Jaguaré também construiu sua história. Campeão estadual em 1929, Jaguaré foi titular na maior goleada da história do clássico contra o Flamengo (7 a 0) e um dos primeiros brasileiros a jogar na Europa. É apontado como o primeiro arqueiro a usar luvas em solo brasileiro.


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Considerado o maior ídolo da posição, Moacyr Barbosa do Nascimento chegou em 1945 e participou do histórico Expresso da Vitória, ganhando o Sul-Americano de 48, seis Cariocas, um Torneio Quadrangular do Rio, um Torneio de Santiago do Chile e um Torneio Rio-São Paulo. Depois dele, quem marcou época na posição foi o argentino Egard Norberto Andrada, que se destacava por suas defesas milagrosas, com muito reflexo e boa colocação. Em São Januário, Andrada levantou o primeiro título Brasileiro, em 1974, e o Carioca de 70.

Nas décadas de 70 de 80, quem marcou época com um recorde mundial foi Geraldo Pereira de Matos Filho, o Mazarópi. Ele chegou ao clube em 70, nas categorias de base. Virou banco de Andrada em 73 e ganhou a vaga após a saída do argentino, dois anos depois. Levou o Brasileiro de 74, no banco, os Cariocas de 77 e 82 e entre 77 e 78 ficou 1816 minutos sem levar gols. Seu substituto foi Acácio Cordeiro Barreto, que dominou a posição por praticamente toda a década de 80, conquistando os Cariocas de 82, 87 e 88, além do Brasileiro de 89, o Ramón de Carranza em 87, 88 e 89. No ano de 1988, Acácio ainda ficou 879 minutos sem sofrer gols.

Se Acácio dominou a posição na década de 80, em 90 o nome do gol vascaíno foi Carlos Germano Schwambach. Segundo jogador que mais atuou pelo Vasco, com 632 partidas, Germano defendeu o Vasco entre 1991 e 1999, participou da Copa do Mundo de 98 e conquistou o tri Carioca em 92, 93 e 94, além do título Brasileiro de 97, da Libertadores de 98 e do Rio São-Paulo de 99. Depois dele, outra cria de São Januário assumiu a posição, mesmo que por pouco tempo, Helton da Silva Arruda fechou o gol nas conquistas do título Brasileiro e da Mercosul em 2000.

As últimas referências da posição foram Fernando Prass e o uruguaio Martin Silva. Prass chegou ao Vasco em 2009 e participou do momento de reconstrução, que culminou no título da Copa do Brasil de 2011. Martin chegou em 2014 e rapidamente conquistou o posto de ídolo. Jogou três Copas do Mundo pelo Uruguai, ficou quatro temporadas no Gigante da Colina e conquistou o bicampeonato Carioca em 2015 e 2016. Na atualidade, a meta do Gigante da Colina é defendida por Léo Jardim. Contratado na temporada passada após passagem pelo futebol francês, o camisa 1 foi um dos destaques do Brasileirão e obteve sua primeira convocação para a Seleção Brasileira principal em 2024.

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