Revista Colorada
·19 de novembro de 2025
Goleiros rejeitados pelo Inter ficam perto de título perdido pelo colorado

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·19 de novembro de 2025

A final da Libertadores de 2025 promete não apenas um confronto gigantesco entre Palmeiras e Flamengo, mas também um capítulo irônico na história recente do Internacional. Dois goleiros que passaram pelo Beira-Rio sem deixarem saudades estão a um passo de conquistar o título mais importante das Américas justamente no momento em que o Colorado amarga mais uma eliminação e vê a taça escapar pelas mãos.
Marcelo Lomba e Carlos Miguel, hoje no Palmeiras, podem levantar o troféu no dia 29 de novembro, às 18h, no estádio Monumental de Lima, palco que volta a receber a final única depois de sediar a histórica virada do Flamengo sobre o River Plate em 2019. O estádio peruano, com capacidade para 80 mil torcedores, será novamente o centro das atenções do continente.
A trajetória dos dois goleiros chama atenção. Carlos Miguel, formado na base do Inter, nunca teve chances reais no profissional e acabou acumulando empréstimos até sair em definitivo. Sua carreira tomou rumos surpreendentes: destaque no Corinthians, transferência para o futebol inglês e retorno ao Brasil em 2025 para assumir papel de protagonista no Palmeiras.
Marcelo Lomba, por sua vez, defendeu o Inter entre 2016 e 2021. Apesar de temporadas regulares, conviveu com críticas e nunca conseguiu se firmar como unanimidade. Ele deixou o clube ao fim do contrato e, desde 2022, atua no Palmeiras, onde encontrou estabilidade e agora vive a chance de coroar sua trajetória com o título continental.
Enquanto isso, o Inter observa de longe uma final que poderia ter sido sua. O duelo entre Flamengo e Palmeiras marca a sétima decisão em formato de jogo único, sendo apenas a segunda vez que uma cidade repete o privilégio de sediar o evento — antes, apenas o Maracanã havia recebido duas finais (2020 e 2023).
Assim, a Libertadores de 2025 pode eternizar dois goleiros que passaram pelo Inter sem brilho, mas que agora estão prestes a entrar para a história do futebol sul-americano. O destino, mais uma vez, prega suas peças — e o Colorado assiste ao desfecho sem poder fazer nada.









































