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Papo na Colina

·02 de dezembro de 2025

“GOLPE NOS BASTIDORES”: Manobra jurídica pode travar salários, vendas e parar o Vasco

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O Vasco da Gama enfrenta uma ameaça jurídica que pode paralisar suas operações financeiras imediatas. Um pedido de impugnação “pesado” foi protocolado na Justiça contra a Assembleia Geral de Credores (AGC) que aprovou o plano de Recuperação Judicial do clube e da SAF. O documento, revelado pelo Podcast Cruzmaltino, lista uma série de irregularidades graves que colocam em xeque a validade de todo o processo de reestruturação financeira conduzido até agora pela diretoria de Pedrinho.

A peça jurídica solicita a suspensão imediata dos efeitos da assembleia. Se acatado, o pedido pode congelar o empréstimo DIP (financiamento de emergência), impedir a venda de atletas e travar quaisquer negociações em andamento até que as denúncias sejam apuradas. O caso está nas mãos da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que terá de decidir se o futuro financeiro do clube ficará em suspenso.


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Acusações de “coação” e sumiço de ata

As denúncias apresentadas são gravíssimas e detalhadas. O documento aponta que a ata oficial da assembleia sequer foi juntada ao processo, criando um vácuo legal sobre o que foi decidido. Além disso, há questionamentos sobre o quórum inicial da votação e relatos perturbadores de “pressão e coação” sobre credores durante o momento do voto. Outro ponto crítico levantado foi a alteração do edital de convocação na madrugada anterior à votação, o que teria prejudicado a análise dos envolvidos.

O pedido exige transparência total. Os autores da impugnação solicitam acesso às gravações integrais da assembleia (áudio e vídeo) e uma revisão minuciosa da contagem dos votos. Há também a alegação de tratamento ilegal dado aos credores trabalhistas, o que fere a isonomia exigida pela Lei de Falências.

O risco de colapso financeiro no Vasco

O impacto prático desse pedido pode ser devastador para o planejamento de 2025 e 2026. O documento pede que o Ministério Público se manifeste antes de qualquer movimento financeiro da Recuperanda (o Vasco). Isso significa que, na prática, o clube poderia ficar impedido de movimentar recursos vitais para o dia a dia, como o pagamento de salários e a execução de obras.

A diretoria jurídica do Vasco terá que agir rápido para evitar que a liminar seja concedida. A defesa do plano aprovado é essencial para manter a entrada de receitas e a validade dos acordos firmados com os credores, que agora se veem no meio de uma disputa judicial de grandes proporções.

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