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·26 de julho de 2020
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52 anos completos neste domingo 26 de julho de 2020. Essa é a idade de Vitor Pereira, o nosso homenageado da coluna Parabéns ao Craque. Estudioso da bola desde o começo da sua carreira, o português soube casar muito bem a teoria com a prática, assim ajudando seus clubes de maneira direta ou indireta.
De maneira modesta, assim como sua curta carreira dentro dos campos, começou em clubes pequenos de Portugal (pequenos mesmo!). Mas mostrou qualidade em seus serviços e formando dupla com outro jovem treinador (André Villas-Boas), fez sucesso e sua carreira mudou de forma repentina.
Jogando bola, o aniversariante do dia não tem muito o que se orgulhar. Apesar de ter ingressado nas categorias de bases de clubes modestos como Sporting de Espinho e Oliveirense, logo percebeu que seu lugar não era dentro das quatro linhas, mas sim fora delas. Não desistiu de trabalhar com o futebol e foi cursar Educação Fisica para se aprimorar no esporte que ama.
O segundo melhor aluno da turma conquistou seu espaço e logo seguiu o caminho que tanto queria. No Gondomar, Arrifanense e Esmoriz, foram os primeiros passos de uma carreira que viria brilhar em breve. Sempre como auxiliar, começou a dar um grande passo ao assumir as categorias de base do Porto.
Depois de outras passagens como principal em clubes pequenos, treinou o Santa Clara, disputando a segunda divisão portuguesa. Lá quase o acesso veio em duas temporadas seguidas (08-09 e 09-10). Os olhares do então técnico portista, André Villas-Boas, chegaram até ele e Vitor Pereira assumiu a função de auxiliar principal no clube. Juntos conquistaram quatro títulos na temporada 2010-2011, com destaque para a Liga Europa. Mas a dupla ficou unida somente naquele momento, pois o treinador principal foi para o Chelsea. Assim, a missão de manter o nível ficou ao cargo de Pereira.
Em voo solo, Vitor manteve o que era previsto, começou com o pé direito, conquistando a Supertaça de Portugal contra o Vitória de Guimarães logo de cara. Mais tarde, veio o título nacional, assim como na temporada seguinte a rotina se manteve.
Os olhos árabes estavam atentos a Vitor e o Al-Ahli o contratou. Porém o sucesso em casa não surtiu efeito longe dela, e apenas conquistou um vice-campeonato. A aventura durou apenas dois anos, quando o Olympiakos se tornou a nova casa de Vitor e mais um título nacional veio. Logo os chineses foram atraídos pelo bom desempenho do nosso aniversariante.
Assim como em seu primeiro clube gigante, Vitor substituiu Villas-Boas no cargo de treinador, mas agora no Shanghai SIPG, da China. A sucessão foi de alegria imediata para chineses e o português, já que o título chinês daquele ano e a Supercopa no ano seguinte vieram para colocar o nome de Pereira em destaque novamente.
Apesar de o momento não ser dos melhores por conta da pandemia, é sempre bom fazer aniversário e Vitor Pereira pode ficar aliviado, pois seu sucesso é de se deixar cada vez mais feliz. Por isso: Gōngxǐ, Vitor Pereira!
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