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·15 de dezembro de 2025

Grave Denúncia de uso indevido de camarotes no Morumbi explode

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Grave Denúncia de uso indevido de camarotes no Morumbi explode

Um áudio obtido pelo ge, do Grupo Globo, revela que dirigentes do São Paulo Futebol Clube supostamente montaram um esquema clandestino de venda de camarotes do Morumbis em dias de shows, utilizando o espaço 3A, ligado à presidência, para comercialização irregular de ingressos no show da Shakira, com potencial faturamento de R$ 132 mil apenas nesse evento. A reportagem é assinada e publicada pelo portal ge (Globo Esporte), que também ouviu o clube, citados e especialistas em direito, e contextualizou possíveis consequências estatutárias e criminais para os envolvidos.

​Segundo o ge, o diretor‑adjunto de base Douglas Schwartzmann e a diretora Mara Casares cediam o camarote 3A para a intermediária Rita de Cassia Adriana Prado, que revendia ingressos a até R$ 2,1 mil cada, em operação que o próprio Douglas, no áudio, qualifica como “clandestina” e fora do padrão do clube. O caso veio à tona porque Adriana abriu um processo cível contra a empresária Carolina Cassemiro, alegando ter tido 60 ingressos tomados sem pagamento integral, o que gerou boletim de ocorrência e expôs a estrutura informal de exploração do espaço.

Na gravação, Douglas cita que o camarote foi dado a Mara pelo superintendente Márcio Carlomagno, braço direito de Julio Casares e nome forte da situação para 2026, e demonstra temor de que o processo obrigue o São Paulo a reconhecer que o uso era irregular. Em resposta ao ge, o clube afirma que o camarote 3A é de uso do São Paulo, que naquele dia estava destinado à diretoria feminina de eventos, diz desconhecer o teor do áudio e que os ingressos teriam sido adquiridos diretamente junto à produtora pelo usuário do espaço, enquanto Mara admite a cessão do camarote à intermediária, mas nega ter obtido qualquer vantagem financeira.

A matéria do ge lembra que o Estatuto Social do São Paulo prevê sanções que vão desde advertência e suspensão até perda de mandato e eliminação do quadro social para quem causar dano à imagem do clube, com prazos de suspensão que podem chegar a 270 dias ou mais em caso de dirigentes. Advogados ouvidos pelo portal entendem que a conduta narrada pode se enquadrar em estelionato, artigo 171 do Código Penal brasileiro, por obtenção de vantagem ilícita com fraude na venda de ingressos, sujeita a pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa.

O ge destaca que Mara Casares, ex‑esposa do presidente Julio Casares, é conselheira, diretora feminina, cultural e de eventos, recordista de votos ao Conselho e figura com ambições políticas no clube, o que aumenta o peso institucional do caso. A reportagem também ressalta que Márcio Carlomagno ganhou poder recente na gestão, passou a influenciar o futebol e é visto como principal nome da situação para a eleição presidencial de 2026, fazendo com que o escândalo tenha forte impacto nos bastidores eleitorais do São Paulo.

Todo o conteúdo resumido aqui é fruto de apuração jornalística do ge (Globo Esporte), publicada na reportagem “Áudio revela esquema de diretores do São Paulo para venda de camarote: ‘Todo mundo ganhou’”, disponível no portal ge.globo.com. A matéria leva a marca editorial do Grupo Globo e contou com a colaboração dos repórteres João Pedro Brandão, Marcelo Braga e Vitor Chicarolli, conforme indicado no próprio texto original.

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