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·17 de abril de 2025
Grêmio esclarece contratos em dólar dos jogadores estrangeiros: “Tem uma trava”

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·17 de abril de 2025
Membro do Conselho de Administração da gestão de Alberto Guerra, Eduardo Magrisso esclareceu um ponto importante sobre os contratos dos jogadores estrangeiros do Grêmio, que têm valores definidos em dólar.
Em entrevista à Rádio Gre-Nal, o dirigente explicou que há uma “trava cambial” prevista nos contratos, criada para proteger o clube de possíveis altas na cotação do dólar. Dessa forma, o mecanismo evita que os salários dos atletas aumentem automaticamente com a variação cambial, o que poderia gerar prejuízos aos cofres do Grêmio.
“(Os contratos dos jogadores estrangeiros) São em dólar, mas tem uma trava. Por exemplo, vamos pagar tantos mil dólares, mas se o dólar chegar a R$ 5,50, nós paramos nos R$ 5,50. Existe uma trava, até porque as receitas do clube não são em dólar, são em reais”, garantiu.
O elenco atual do Grêmio, vale pontuar, conta com onze jogadores estrangeiros. Todos eles têm contratos com valores atrelados à cotação do dólar, com exceção de Kannemann. Os atletas são: Cristaldo, Villasanti, Gustavo Cuéllar, Monsalve, Cristian Pavon, Arezo, Aravena, Braithwaite, Cristian Olivera e Amuzu.
No jogo contra o Mirassol, o Grêmio, ainda sob o comando de Gustavo Quinteros, enfrentou um problema relacionado ao limite de estrangeiros. As competições organizadas pela CBF permitem a inscrição de, no máximo, nove atletas estrangeiros por partida. Por esse motivo, o técnico precisou deixar o chileno Aravena fora da lista de relacionados para garantir o retorno do zagueiro Kannemann, que se recuperou de uma cirurgia no púbis.
Diante da limitação, a diretoria do Grêmio planeja negociar ao menos um jogador estrangeiro na próxima janela de transferências do meio do ano. O atacante argentino Pavon é o principal nome cogitado para deixar o clube.