Grêmio foi gigante e conseguiu a famosa vitória “contra tudo e contra todos” | OneFootball

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JB Filho Repórter

·21 de setembro de 2025

Grêmio foi gigante e conseguiu a famosa vitória “contra tudo e contra todos”

Imagem do artigo:Grêmio foi gigante e conseguiu a famosa vitória “contra tudo e contra todos”

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  • Olha, eu não vou conseguir nem rebater alguém que disser que foi “contra tudo e contra todos”. Porque foi desse jeito que o Grêmio ganhou a partida. 
  • Como eu sei que tá todo mundo querendo falar sobre isso, terei que começar sobre arbitragem. Pra mim, o Grêmio foi duplamente prejudicado. Não foi pênalti no Bernabei e teve uma falta clara no segundo, que impediria a marcação do pênalti. No lance do Bernabei, tem o toque, mas claramente o argentino já estava em queda. Ele forçou totalmente. O toque no pé dele acontece durante a queda. Claramente forçado. Depois, o Borré puxa acintosamente o Noriega. Puxa pela camisa é anti-jogo. Tem que marcar. A intensidade só valeria pra análise do cartão ou se fosse um simples escorregão da mão na camisa do rival. Claramente não é o caso. Pra esticar a camisa assim, foi forte e com intensão. Ou seja, duplo erro do Marcelo de Lima Henrique.
  • Mano começou jogando com um sistema que variava entre um tripé de meio-campo com um conhecido 4-2-3-1, com o Edenilson centralizado. Por que eu deixo essa variação? Porque o Edenilson pegava na bola sempre na meia pela direita. Ele era o auxiliar do Pavón.
  • Willian jogou aberto na esquerda. E que partida fez. Dá pra ver que é diferente quando toca na bola, quando pensa o jogo. Willian sabe quando tinha que ir pra cima, quando tinha que acelerar, quando era momento de virar a bola pro outro lado. Como destaques, foi o responsável pela jogada do primeiro gol e deu assistência do segundo. Baita estreia. É diferente.
  • Marcos Rocha foi outro gigante. Capitão, foi a liderança do time. Quando o Noriega estava chorando, apareceu pra ajudar o companheiro. E esse cara chegou há dias aqui. Mostra o porquê tem tanta bagagem na carreira. Com a bola, quase se consagrou aos dois minutos, quando acionou o Pavón nas costas do Bernabei e o Carlos Vinícius não fez.
  • Aliás, ali estava o jogo gremista. Sim, eu sei que os dois primeiros gols saíram na ponta-direita de ataque, mas jogar nas costas do Bernabei era o caminho. O Grêmio demorou um pouco para forçar isso. Quando forçou, Alysson matou a partida.
  • Alysson merece o crédito de ter feito seu primeiro gol no Brasileirão em Gre-Nal. É seu segundo gol na carreira. Antes, tinha feito só contra o São José, na pequena Recopa Gaúcha. Agora, mudou de patamar. E tem o mérito de ter feito o diferente por ali.
  • Carlos Vinicius fez seu gol e foi muito bem quando esteve em campo. Uma pena a sua lesão. Em lance que poderia ter marcado gol, não fosse a lesão.
  • Avaliação dividida pro André Henrique. Entrou bem, marcando um dos gols, mas comete um pênalti grosseiro. Perdeu totalmente o tempo da bola e acertou só o Aguirre.
  • Volpi foi pouco acionado, só que aos 36 minutos e aos 38, fez as defessas do jogo ao salvar uma cabeçada do Ricardo Mathias e depois do Carbonero, que tinham endereço. Se pagou nesses dois lances. Sua atuação teve esse ponto alto. Além disso, quase pegou no primeiro penal. Então, nota positiva.
  • Cuélllar foi soberano no meio-campo. Foi gigantesco. Jogou ocupando todos os espaços possíveis. Isso que seu parceiro Arthur não estava em um bom dia. E a prova que foi gigante é que o Dodi não conseguiu ser nem perto do que ele foi (é verdade que em boa parte o Grêmio estava com um a menos ali).
  • Arthur foi muito mal. Muito mesmo. Esquece a expulsão (pelo menos agora), ele não conseguiu ser o centro do time. Em momento algum foi o motorzinho. Confesso que nem vi os números de quantos passes ele trocou e tal. Bastava olhar pra campo que não se via o time jogando no entorno dele, como é seu talento. Sobre a expulsão, não há muito o que reclamar. A bola não estava em disputa e ele acertou a panturrilha do Carbonero. Falta e pra vermelho. Nesse lance, acertou o VAR.
  • Noriega até chorar, chorou. E eu entendo ele. Não cometeu o erro do primeiro pênalti, mas deixou na reta no segundo. Seria um pênalti correto não fosse a falta anterior. Mesmo assim, é preciso saber que deixou o dele na reta em dois lances. Precisa melhorar nesse ponto.
  • Pavón fica na média de lances bons e outros nem tanto. Por vezes, conseguia iniciar bem as coisas, mas errava logo em seguida. 
  • Bom, o bom sendo me manda vir aqui dizer que o Grêmio precisa ter sequência. Não pode o Gre-Nal ser um jogo isolado. No primeiro turno, a atuação empolgou todo mundo. A gente imaginou que era dali pra frente. E foi a única boa grande até então. Sim, pra mim, nem contra o Galo foi um grande jogo. Agora, a atuação voltou a ser gigantesca. Tem que seguir assim.
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