Guardiola acredita que jogadores devem liderar mudança de calendário | OneFootball

Guardiola acredita que jogadores devem liderar mudança de calendário | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Gazeta Esportiva.com

Gazeta Esportiva.com

·21 de setembro de 2024

Guardiola acredita que jogadores devem liderar mudança de calendário

Imagem do artigo:Guardiola acredita que jogadores devem liderar mudança de calendário

“Tenho certeza de que se algo tem que mudar, deve partir dos jogadores”, declarou nesta sexta-feira o técnico do Manchester City, Pep Guardiola, ao ser perguntado sobre o calendário do futebol europeu, cada vez mais sobrecarregado.


Vídeos OneFootball


“São os únicos que podem mudar algo na organização, os únicos que podem se expressar”, ressaltou Guardiola.

Como exemplo, o Manchester City pode fazer até 76 jogos na temporada 2024/2025 caso chegue à final da Liga dos Campeões, cujo calendário ganhou mais duas datas na primeira fase. Além disso, a Fifa vai organizar no final da temporada europeia o Mundial de Clubes nos Estados Unidos.

Este navegador não é compatível. Use um navegador diferente ou instale o aplicativo

video-poster

No caso de jogadores que defendem suas seleções, este número de jogos pode ser ainda maior.

Outros nomes importantes do futebol, como goleiro brasileiro Alisson, do Liverpool, o lateral Dani Carvajal e o técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e o técnico da seleção da França, Didier Deschamps, também lamentaram o fato de os jogadores não serem levados em conta na hora de definir o calendário.

Diante desta situação, o sindicato mundial de jogadores (FIFPro) apresentou uma denúncia contra a Fifa em junho, depois que a entidade estabeleceu unilateralmente um calendário que incluía o Mundial de Clubes.

Além disso, o FIFPro Europa e a Associação de Ligas Europeias farão uma queixa contra a Fifa na Comissão Europeia no dia 14 de outubro, baseando-se no direito à concorrência, já que as diferentes ligas europeias consideram que a proliferação de competições internacionais diminui a atratividade dos campeonatos domésticos.

O italiano Enzo Maresca, técnico do Chelsea, tem a mesma opinião de Guardiola: “É demais. Não acho que estão protegendo os jogadores”.

“Os únicos que podem fazer algo são os jogadores e nós podemos ajudá-los. Nestas últimas duas semanas, os jogadores explicaram o que pensam. É um bom ponto de partida”, acrescentou Maresca.

Saiba mais sobre o veículo