Central do Timão
·15 de dezembro de 2025
Gustavo Henrique destaca força mental do Corinthians e celebra vaga na final da Copa do Brasil

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·15 de dezembro de 2025

O Corinthians está na final da Copa do Brasil após uma noite marcada por tensão, reação e decisão nos pênaltis na Neo Química Arena. Após uma derrota por 2 x 1 para o Cruzeiro no tempo normal, o Alvinegro venceu por 5 x 4 nos pênaltis. Um dos nomes da classificação foi Gustavo Henrique, que teve participação decisiva ao longo do confronto.
Após a partida, o zagueiro valorizou a caminhada da equipe na competição e destacou a importância do momento vivido na temporada. Gustavo Henrique celebrou a classificação e fez questão de reconhecer o esforço coletivo do elenco alvinegro em mais uma decisão no ano.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
“Com certeza, fico muito feliz de ter conseguido ajudar a colocar o Corinthians na final, mais uma final desse ano. Fico feliz também pelo desempenho, trabalho muito para isso. Hoje até acho que não fiz um grande jogo, mas pelo volume de jogo que o Cruzeiro, principalmente no primeiro tempo, implantou, criou muita dificuldade para a gente. Mas no final deu tudo certo e espero continuar assim, evoluindo a cada dia com muita humildade, muito trabalho, para que a gente consiga o nosso objetivo.”, disse o defensor.
Autor de um dos pênaltis convertidos pelo Corinthians, Gustavo Henrique também comentou sobre a tentativa de empurrar a torcida após sua cobrança. O zagueiro explicou que sentiu o clima de tensão nas arquibancadas e buscou transformar isso em apoio para o time, especialmente pensando na disputa por pênaltis.
“Eu precisava daquilo. Eu precisava sentir que estava natural. Nossa torcida estava muito tensa. E quando eu fiz o gol, eu tentei colocar a torcida mais forte ainda do que já estava, porque em 180 minutos, tanto lá como aqui, nos apoiaram muito e não deixaram de acreditar em nenhum momento. Então ali foi o momento que eu tentei levantar ainda mais a torcida, porque eu tinha certeza que o Hugo ia pegar aquele pênalti com a pressão que a nossa torcida ia encontrar no nosso adversário. A chance era grande e graças a Deus tudo deu certo.”, comentou o jogador.
Questionado sobre uma possível falta de concentração defensiva, Gustavo Henrique negou qualquer relaxamento e fez questão de exaltar a qualidade do adversário. Segundo o zagueiro, o Cruzeiro conseguiu impor um ritmo forte, principalmente na primeira etapa, o que exigiu ainda mais atenção e equilíbrio emocional do Corinthians.
“Não, cara, acho que não. A gente enfrentou um grande adversário, não é à toa que fizeram um grande ano, é uma grande equipe. Acho que no primeiro tempo, principalmente, a gente não está conseguindo ficar com a bola quando a gente roubava e eles criaram um volume de jogo muito grande e isso vai cansar o nosso time. Acredito que o fator emocional também influencia um pouco nessas decisões, né? E a gente tem que estar focado os 90 minutos. Mas como eu falei, a gente não enfrentou qualquer adversário, a gente enfrentou uma grande equipe.”, afirmou o defensor corinthiano.
Na disputa por pênaltis, Gustavo Henrique também revelou o que passou pela cabeça ao ser escolhido como o quinto cobrador. O jogador destacou a importância da tranquilidade e da confiança no treino para conseguir executar a cobrança diante de um goleiro experiente como Cássio.
“Em todo momento, quando falaram que eu seria o quinto cobrador, a primeira coisa que eu tentei foi manter a calma. Acho que a calma nos ajuda muito, a respiração, e fui confiante do jeito que coloquei na minha cabeça que eu ia bater, do jeito que eu treinei. Treinei daquele jeito e consegui executar. Se perdesse, também tinha um grande goleiro do outro lado, mas consegui finalizar bem, consegui o gol e fico muito feliz em poder ajudar.”, disse.
Por fim, o zagueiro comentou a conversa no vestiário durante o intervalo e comparou a classificação a outras decisões recentes do clube. Para Gustavo Henrique, o roteiro sofrido já faz parte da identidade do Corinthians e reforça a ligação do time com sua torcida.
“A conversa no vestiário foi que seria assim mesmo. A gente sabia que estava enfrentando uma grande equipe, mas que teríamos que manter a calma, continuar jogando e que, de forma organizada, buscaríamos o empate e, consequentemente, a vitória. Acho que os dois jogos foram muito parecidos, muito emocionantes. A gente já está acostumado a ser como o Corinthians: é no sofrimento, é na garra, é na vontade. Hoje foi tudo isso. Com certeza.”, finalizou o zagueiro.
As finais da Copa do Brasil entre Corinthians e Vasco encerrarão a temporada 2025 do futebol brasileiro. O jogo de ida acontece já nesta quarta-feira (17), na Neo Química Arena. Já o jogo de volta acontece no domingo (21), em um estádio a ser definido pelo Vasco, possivelmente o Maracanã.
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Sexta e sábado: 10h15 | 12h | 14h45Domingo: 9h20 | 11h | 13h50









































