Esporte News Mundo
·09 de maio de 2024
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O zagueiro Bruno Uvini, que defendeu o Grêmio na temporada passada, revelou em entrevista que tem familiares vivendo a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul e que ainda não conseguiu trazê-los para Salvador.
Bruno Uvini comentou que sua esposa e filhos ainda não conseguiram deixar o estado, já que o aeroporto de Porto Alegre-RS está fechado pela inundação. O defensor detalhou a dificuldade de trazer os entes queridos para a capital baiana.
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“A gente fica na esperança de tudo melhorar. Eu, particularmente, por amigos, mas pela família direta. Meus filhos e minha esposa estão lá, tentando vir para cá, mas o aeroporto fechou. O que eu posso dizer é que é um povo muito batalhador e, como todo brasileiro, vai dar a volta por cima”, disse.
Bruno Uvini também citou que tem amigos trabalhando na linha de frente para ajudar a população gaúcha e que diante da situação, acredita que o Campeonato Brasileiro deveria ser paralisado.
“Os colegas de ex-clube, o Grêmio, estão muito abalados porque estão participando na linha de voluntários para ajudar. E eu não vejo uma forma rápida desse pessoal se prontificar a jogar uma partida, que demanda tanto de nível psicológico. Não seria leal com eles, com todo mundo continuando, e esse pessoal não tendo onde treinar, ajudando a salvar vidas. E daí, do nada, voltar e jogar jogos seguidos. Não é justo e mostra pouco da nossa solidariedade como ser humano, de um momento tão sério. Talvez não entendemos o quão sério é. Se entendêssemos, acho que seria paralisado”, encerrou.
Para ajudar na tragédia climática no Rio Grande do Sul, o Vitória divulgou a campanha de arrecadação “Leão Solidário”, em que 10% do valor doado por cada torcedor será revertido em desconto na aquisição ou renovação do plano de sócios do clube, direcionada a três instituições que trabalham na linha de frente.
O último boletim divulgado aponta para 100 o número de mortos, 128 desaparecidos e 372 feridos.