Leonino
·13 de fevereiro de 2025
Hugo do Carmo avalia trabalho de Rui Borges no Sporting: "Considero..."
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·13 de fevereiro de 2025
A derrota do Sporting frente ao Borussia Dortmund ainda continua a fazer correr muita tinta. Hugo do Carmo, jornalista do diário A Bola, escreveu esta quinta-feira, 13 de fevereiro, um artigo de opinião onde avalia a trajetória do timoneiro dos verdes e brancos, desde que rendeu Ruben Amorim no banco do Clube de Alvalade.
"Ponto final na caminhada europeia do Sporting. Depois do 0-3 em Alvalade com o Dortmund, só um milagre poderia levar os leões a qualificarem-se para os oitavos de final da UEFA Champions League e Rui Borges já disse que não fazia «milagres, nem magia»… Mas o treinador admitiu muito mais nas conferências de imprensas antes e depois do jogo com os alemães. Bombardeado com as utilizações aos soluços de Morita e, fundamentalmente, Gyokeres, frisou que não era «médico». Contudo, parece ser ele o verdadeiro médico do Sporting…", começou por escrever o jornalista.
"Todos conhecemos o percurso de Rui Borges em Alvalade. O que herdou e em que condições tem trabalhado. E a tarefa tem sido hercúlea. Um exemplo? O jogo da noite de terça-feira. Com Hjulmand castigado, Geny Catamo, Nuno Santos e Pedro Gonçalves lesionados e Gonçalo Inácio, Morita e Gyokeres limitados, o Sporting apresentou-se de início sem sete titulares! Poderia ter alcançado um resultado diferente? Obviamente que sim, mas, convenhamos, não era fácil travar o Dortmund, só o atual vice-campeão europeu", prosseguiu Hugo do Carmo na sua análise.
"Feitas as contas, Rui Borges realizou 11 jogos no banco dos leões, somando cinco vitórias, quatro empates e duas derrotas. E o calendário foi bem complicado: dois jogos com o Benfica (uma vitória e um empate, embora com sabor a derrota, na final da Taça da Liga decidida nos penáltis), dois jogos com o FC Porto (uma vitória e um empate), três jogos na Champions (duas derrotas e um empate) e mais quatro jogos para o campeonato (três vitórias e um empate)", acrescentou, tendo em seguida feito o balanço do treinador.
"Considero o saldo positivo, fundamentalmente tendo em conta a herança que recebeu: uma equipa não só órfã de Ruben Amorim — o peso do atual treinador do Manchester United sente-se bem só analisando o percurso na Liga dos Campeões: com Amorim, quatro jogos e 10 pontos, sem Amorim cinco jogos e um ponto! —, mas também traumatizada com a série de maus resultados sob a liderança de João Pereira: oito jogos, três vitórias (duas para a Taça de Portugal e outra sobre o lanterna vermelha, o Boavista), um empate e quatro (consecutivas) derrotas…", finalizou Hugo do Carmo.
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