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·31 de outubro de 2025

IA assume papel de treinadora e escolhe tática ideal para sucesso de time internacional

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A inteligência artificial ultrapassou mais uma fronteira no esporte. A técnica inglesa Laura Harvey, comandante do Seattle Reign, um dos principais clubes da NWSL (liga nacional de futebol feminino dos Estados Unidos), revelou ter recorrido ao ChatGPT para escolher a tática ideal de sua equipe, decisão que ajudou a transformar o desempenho do time na atual temporada.


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Durante a pré-temporada, Harvey contou que começou a fazer experiências com o sistema. “Um dia, eu estava digitando coisas do tipo: ‘Qual é a identidade do Seattle Reign?’, e ele simplesmente respondia. Eu fiquei pensando: ‘Não sei se isso é verdade ou não’”, relatou em entrevista ao portal Soccerish.

A curiosidade foi além. Em uma das conversas com o assistente virtual, a treinadora resolveu perguntar sobre formações táticas e se surpreendeu com a resposta. “Digitei: ‘Qual formação devo usar para vencer os times da NWSL?’ E apareceu uma lista com todos os times e as formações recomendadas. Para dois deles, a resposta foi: ‘Você deve jogar com cinco na defesa’. E foi o que eu fiz. Sem brincadeira, foi por isso que eu fiz”, contou.

A decisão representou uma ruptura com o estilo habitual da treinadora, que nunca havia utilizado uma linha de cinco defensoras. “Eu nunca tinha realmente me aprofundado em como ela poderia ser jogada no futebol feminino. Só a tinha visto de longe, assistindo a jogos masculinos. Sempre se falou nisso como uma forma de administrar o jogo. Você avança e forma uma linha de cinco para impedir que os adversários marquem”, explicou.

O experimento, no entanto, deu certo. A um jogo do fim da temporada regular, o Seattle Reign ocupa a quarta colocação, com 38 pontos, e já está classificado para os playoffs. O salto de rendimento é notável: sob o comando da mesma treinadora, o time havia terminado o campeonato anterior apenas em 13º lugar, entre 14 equipes.

Com o sucesso, Harvey se tornou um dos nomes mais comentados da liga, e o caso reacendeu o debate sobre como ferramentas de inteligência artificial podem auxiliar na análise e tomada de decisões esportivas.

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