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·09 de dezembro de 2025
Igor Paixão faz jus ao investimento e assume protagonismo no Marseille

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O Olympique de Marseille começa a ver, rodada após rodada, o retorno de um dos maiores investimentos de sua história: Igor Paixão.
Contratado por 30 milhões de euros, cifra que pode chegar a 35 milhões com bônus, o brasileiro assumiu o protagonismo no time de Roberto De Zerbi e se transformou em uma das figuras centrais da equipe que hoje ocupa a terceira posição do Campeonato Francês.
A vitória por 3 a 2 sobre o Union Saint-Gilloise, na Bélgica, pela sexta rodada da Champions League, reforçou essa narrativa: o brasileiro marcou novamente e ampliou um início de temporada que beira o explosivo.
Na Liga dos Campeões, Paixão já soma quatro gols e uma assistência, se tornando o brasileiro com mais participações em gols na atual edição, com cinco contribuições diretas.
Seu impacto não se limita à Champions. Desde que chegou a Marselha, acumula sete gols e duas assistências em 18 partidas, média de uma participação ofensiva a cada dois jogos, números que colocam o atacante entre os jogadores mais regulares do futebol francês no momento.
Revelado pelo Coritiba e projetado na Europa com a camisa do Feyenoord, Paixão desembarcou no Olympique de Marseille cercado de expectativa e responsabilidade. Mas a pressão, ao invés de atrapalhar, funcionou como combustível.
O ponta de 25 anos rapidamente conquistou a torcida com coragem, velocidade, ótimos duelos no 1 contra 1 e uma evolução evidente na tomada de decisão, atributo que se tornou ainda mais visível sob a orientação de De Zerbi.
Além disso, sua versatilidade permitiu ao técnico utilizá-lo por dentro ou aberto, sempre com agressividade e leitura de espaços. A adaptação foi tão natural que a saída de Luis Henrique, ex-Botafogo, hoje na Inter de Milão, deixou de ser assunto em Marselha.
Com o amadurecimento técnico e tático, Igor Paixão começa a entrar inevitavelmente nas conversas sobre possíveis novidades de Carlo Ancelotti na seleção brasileira. Ainda que difícil pelo contexto, o atual momento do atacante apresenta argumentos fortes para um possível olhar mais cuidadoso do técnico italiano.
Ser o brasileiro mais decisivo da Champions não é detalhe, é credencial. Paixão tem sido preciso em elementos que o Brasil, em vários momentos recentes, sentiu falta, como desequilíbrio individual, profundidade, intensidade e capacidade de criar vantagem tanto conduzindo quanto atacando espaço.
Igor Paixão chegou para ser solução e, em poucos meses, se transformou em protagonista no futebol francês. Sua influência nas partidas, o impacto nas grandes noites europeias e a consistência em alto nível ajudam a explicar por que o Olympique desembolsou tanto para sacramentar sua contratação.
Se mantiver essa curva de crescimento, a convocação para a seleção brasileira deixará de ser debate para se tornar consequência natural. O Brasil tem motivos de sobra para olhar de perto para Marselha.
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