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·10 de setembro de 2025
Impasse do Flamengo na Libra gera receio de caso na Justiça

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·10 de setembro de 2025
Já não é mais segredo para ninguém que o Flamengo vive um impasse sério com a Libra. Insatisfeito com o contrato assinado pela gestão anterior, de Rodolfo Landim, o presidente Luiz Eduardo Baptista briga por condições melhores, mas não encontra apoio nos times do grupo. Assim, a solução pode ser a Justiça.
De acordo com o site "Máquina do Esporte", já há um temor entre dirigentes do bloco de que o caso vá parar na Justiça. Naturalmente, representaria um golpe e tanto nas aspirações de formar um grupo único pela liga brasileira em um futuro próximo.
Ainda segundo a informação, segue em debate o Memorando de Entendimento (MOU), que aproximaria os desejos dos dois blocos (Libra e LFU). No entanto, esse acordo ainda não é considerado próximo — e ainda se soma à insatisfação do Flamengo com os valores acordados.
O contrato assinado por Landim com a Globo, ainda em 2024, tem duração prevista até o fim de 2029. E Bap, ao assumir o cargo de presidente, identificou que o acordo geraria uma perda de cerca de R$ 100 milhões por temporada ao Flamengo, em comparação com o que era recebido até 2024.
Com a divisão feita em 40% de forma igualitária, 30% por desempenho esportivo e 30% por audiência, o Flamengo passou a questionar este terceiro critério — que vai gerar prejuízo. A tentativa é levantar cerca de R$ 23 milhões no contrato para aproximar os números.
E a justificativa é simples: na divisão de pay-per-view, os dois times envolvidos na partida recebem a cota de audiência igualmente — mesmo em caso de um Flamengo x Red Bull Bragantino, por exemplo. O Rubro-Negro questiona isso e pede para que os times dos torcedores sejam considerados.
No entanto, tentando igualar a receita do Flamengo tendo menos torcida, os clubes da Libra negam. No dia 26 de agosto, uma assembleia para a redistribuição de receita foi feita, mas ninguém aceitou a ideia do Flamengo. A justificativa é óbvia: outros times teriam que abrir mão de parte do dinheiro, o que não querem fazer.
Assim, há a preocupação de que o caso pare na Justiça, pois um acordo parece bem longe neste momento. O mais próximo de um meio-termo foi o plano de rediscutir o assunto em 2026, proposto por alguns dirigentes no encontro. Entretanto, o impasse segue — e pode ter consequências grandes.