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·17 de março de 2025
'Inédito no Brasil': analista aponta diferença de Filipe Luís para JJ

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·17 de março de 2025
O técnico Filipe Luís segue impressionando os analistas em seu início de carreira profissional. Com o título Cariocão, são três troféus e uma derrota, contando ainda com os títulos da Supercopa e da Copa do Brasil.
Em uma análise no seu canal sobre a decisão do Campeonato Carioca, o analista tático Raul Ando, do Categoria Canal, enriqueceu a finalíssima com alguns pontos interessantes.
Mas um dos pontos que mais chama atenção no vídeo é o comparativo com Jorge Jesus. Ao explicar a característica de posse de bola no time de Filipe Luís, o analista cita uma grande diferença entre os treinadores.
"O Flamengo, claramente, priorizava manter a posse de bola, não acelerava muito o jogo. Quando tinha a posse no ataque, circulava bastante. Essa é uma das grandes diferenças entre o Flamengo de Filipe Luís para o de Jorge Jesus", inicia.
Isso porque o time de Filipe Luís prefere manter a posse de bola a todo custo, ainda que isso signifique diminuir a agressividade em dados momentos.
"O de Filipe Luís tem uma predisposição a manter mais a posse de bola. Se defender com a bola, trocando passes mais por fora do bloco, até tentando encontrar os espaços, mas acelera menos. Arrisca menos a posse de bola, coloca menos a bola em disputa do que se compararmos ao Flamengo de Jorge Jesus", completa.
Na capa de sua produção, inclusive, Raul afirma que o Flamengo está construindo "algo inédito no Brasil", e que Filipe Luís trabalha em "um modelo de jogo fora dos padrões".
Em diversos momentos, pudemos perceber uma certa facilidade do Flamengo para sair jogando e criar perigo. A principal via foi o centro do campo, deixado aberto por Mano Menezes erroneamente.
"Explorando os encaixes de marcação pelo corredor central. Arrascaeta livre, dois volantes do Fluminense, Otávio e Martinelli, tentando encaixar no Gerson. Movimentação inteligente do De La Cruz, nas costas do Lima para receber o primeiro passe. Conecta o primeiro, Arrascaeta livre para receber o segundo. Liberdade na origem da jogada, espaço nas costas da defesa para conectar o terceiro passe. Quando isso acontece, alguém sai na cara do gol", explica.
Para o analista, a ideia de valorizar a construção de jogo desde o goleiro é a correta, já que isso faz com que o Flamengo abra espaços e crie maneiras diferentes de agredir o adversário que sobe a marcação, como o Fluminense.
"Flamengo valorizou bastante a posse de bola, circulou bastante, recuou bastante porque o time prioriza fazer a construção desde a saída de bola. Decisão inteligente, porque o time tem várias dinâmicas boas para atacar os adversários que buscam atacar o primeiro bloco de marcação", diz.
Na saída de bola adversária, por fim, o Mengão também não deixou o Fluminense respirar.
"Outro cenário de vantagem se repetiu do jogo anterior. Os contra-ataques fazendo a marcação pressão na saída de bola do Fluminense. Desde o primeiro tempo, o time teve uma pegada de marcação interessante para sufocar o Fluminense", conclui. Veja a análise completa abaixo.
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