Mercado do Futebol
·01 de março de 2025
Insatisfeito, Cuiabá vê valores devidos pelo Santos aumentar; Presidente santista afirma que o clube está em reconstrução
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·01 de março de 2025
O Santos em 2025 vive um ano diferente dos anteriores na questão de contratações, mas pena com as sequelas das ações mal feitas, pelas gestões anteriores. Se de um lado o Peixe anunciou o retorno de Neymar, seu maior ídolo dos últimos anos e fez grandes investimentos para trazer Thaciano, Benjamín Rolleiser, Tiquinho Soare e Zé Rafael, o Peixe ainda sofre com dívidas anteriores, como a com o Cuiabá, pela compra do zagueiro Joaquim, efetivada no início de 2023. Na ocasião, o Peixe acerto a aquisição de 60% dos direitos federativos do zagueiro por € 3 milhões, aproximadamente R$ 16,7 no câmbio da ocasião da compra. A negociação foi feita para que o pagamento fosse feito de forma parcelada.
No entanto, os pagamentos das parcelas não foram feitos e a dívida vem crescendo. O valor que já estava em R$ 11 milhões, referentes à terceira parcela, que está em atraso agora aumentou, já que venceu mais uma parcela de US$ 857 mil, aproximadamente R$ 4,97 milhões, que com o vencimento, sofreu um acréscimo de 30%, chegando ao valor de US$ 1,11 milhão, equivalente a R$ 6,42 milhões, levando a dívida a mais de R$ 17,4 milhões no atual momento.
O zagueiro que atuou pelo Santos em 2023 e no início de 2024 foi vendido ao Tigres, do México por US$ 8 milhões de dólares, aproximadamente R$ 45 milhões no câmbio da época. Deste valor, o Santos abateu US$ 3 milhões, cerca de R$ 16,8 milhões, que devia ao clube mexicano pela compra de Soteldo. Contudo, o Peixe recebeu os valores do clube mexicano e o parcelamento segue em aberto com o Cuiabá.
Com os atrasos nos pagamentos, a diretoria do Cuiabá demonstra clara indignação com o atraso dos recebimentos pela venda do zagueiro Joaquim. Contudo, a diretoria do Cuiabá não descarta cobrar o Santos na Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD), da CBF, onde já reclamou em outras ocasiões, de atrasos nos recebimentos de Santos, Corinthians e Atlético/MG.
Enquanto a diretoria do Cuiabá segue insatisfeita com o atraso, o presidente Marcelo Teixeira afirmou que desde o início da sua gestão, vem renegociando as dívidas e já quitou várias delas, deixadas pelas gestões anteriores. O presidente ainda afirma que a Casa vem sendo arrumada, mas teme que no futuro, nas próximas gestões, todo o empenho para equacionar as dívidas, seja em vão e o clube afunde novamente.