Inter aumentou a folha, tem o Flamengo como exemplo, banca Coudet e segue monitorando jogadores

JB Filho Repórter

·24 de abril de 2024

Inter aumentou a folha, tem o Flamengo como exemplo, banca Coudet e segue monitorando jogadores

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Resumo da entrevista que o presidente Barcellos deu para o repórter André Hernan, no site UOL:

A expectativa precisa ser modulada. Principalmente porque isso cria uma sensação que os jogos sejam fáceis, sejam espetáculos. E não será assim.
A folha aumentou cerca de 30% nesta temporada. E isso só foi possível pela reorganização interna das finanças.
Os investimentos que fizeram em contratações serão pagos ao longo dos próximos três anos.
O Internacional tem dívidas e elas não são poucas. Outras medidas terão que ser tomadas, ainda neste ano, para enfrentar este endividamento.
Jogadores terão que ser vendidos para que o orçamento seja cumprido. É um círculo vicioso que estão tentando sair, para que o clube só venda quando seja um bom negócio.
Tem certeza absoluta que, as coisas que a gestão vem fazendo nos últimos três anos e vai fazer nos próximos três anos, muito mais do que dar um resultado imediato, elas irão ajudar a trilhar um caminho que o futebol brasileiro exige.
Ainda neste ano, o torcedor vai conhecer as iniciativas que a diretoria está fazendo para buscar coisas novas. Algumas serão pioneiras no futebol brasileiro e vão ajudar todo mundo a pensar um pouco mais sobre aquilo que é possível fazer para que o clube possa chegar mais no seu torcedor.
O Flamengo fez um trabalho emblemático, que fez seu dever de casa, passando quatro ou cinco anos de dificuldade, mas ali foi o divisor de águas para o Flamengo que está aqui. O Inter está percorrendo este caminho.
Compreende o torcedor, porque mesmo tendo um retrospecto de poucas derrotas, as últimas derrotas foram emblemáticas, pois aconteceram contra Fluminense e Juventude. Mas precisam olhar pra frente. Isso já passou.
Não pensou em trocar o Coudet. Não vê necessidade de questionar um trabalho que tem aderência do grupo ao trabalho e da comissão técnica ao grupo.
A troca do treinador tem que ser a última medida e não a primeira.
São poucas, mas importantes manifestações, seja no rádio ou até nas novas tecnologias, que o torcedor acaba acompanhando e isso acaba influenciando na opinião deste torcedor. Acha que os torcedores acabam absorvendo tantas opiniões negativas e acabam influenciados. E não pode ser assim, tem que ser influenciado pelo que está vendo e acreditando.
Estão trabalhando para recuperar o Robert Renan. Ele sentiu. Não foi um atleta que cometeu um erro e continuou achando que estava tudo certo. Não, ele sentiu e sentiu muito. Tem certeza que ele terá uma carreira de muito sucesso.
O Inter monitora o Di Maria. Mas isso é uma obrigação de um clube como o Inter de monitorar. Não passou disso. Vários outros jogadores são monitorados e nem saíram na imprensa.
Gabigol é um nome que está na lista dos olhados pelo Inter e todos os outros grandes clubes. Porém, neste momento, não é uma posição que buscam. Além dos contratados recentemente, ainda tem a aposta no Ricardo Mathias, da base.
Não é do interesse do clube, neste momento, se desfazer do Maurício. As propostas que chegaram não vão ao encontro do que o clube acha que precisa para acontecer a venda.
O Internacional fatura na casa dos R$ 8,5 milhões com seus sócios. Precisam melhorar as entregas para o torcedor, para terem esse torcedor independente do resultado dentro de campo.