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JB Filho Repórter

·06 de abril de 2025

Inter joga muito e goleia o Cruzeiro, que sai reclamando! Mas Roger deu grande notícia!

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O Inter venceu e deu show no Beira-Rio. Atuação de um nível altíssimo na sua volta pra casa. Antes de qualquer coisa, começo falando sobre o nível de jogo justamente porque as quatro últimas partidas deixaram alguma interrogação se Roger iria apostar nesse modelo mais reativo, de contra-ataque ou voltaria ao estilo que o consagrou, com marcação alta, posse de bola e Alan Patrick sendo o dono do time. Bingo, voltou-se ao modelo original.
E, sim, antes que falem, eu sei que teve a expulsão. Ela muda a história do que aconteceu. Eu detesto focar em arbitragem e não vou fazer isso aqui. Apenas pontuo que o Cruzeiro está reclamando e se sentindo prejudicado. É sempre bom lembrar quando a gente diz que só nos aqui no sul somos “assaltados”. Na real, todo mundo é prejudicado e beneficiado em um campeonato tão longo como o Brasileiro. A bronca com arbitragem é muito maior. Envolve investimento e preparação.
Falando do jogo, que é o que importa, o Inter teve Alan Patrick e Wesley dividindo o posto de melhor em campo. Após algumas rodadas, Alan voltou a ser protagonista. E após a lesão, Wesley voltou a ser o jogador que sempre foi por aqui. Suspeito até que por ser seu ex-clube e por ter saído como saiu, estava ainda mais motivado.
Fora isso, o Inter ainda contou com gol do Enner Valencia, que mantém a boa fase, e do Borré, que voltou a marcar depois de um bom tempo. Ou seja, só notícias positivas.
O mais interessante desse jogo foi que o Cruzeiro não se fechou todo lá atrás. O Léo Jardim foi bem corajoso. Tirou um meia para recompor a zaga e, ao fazer isso, deixou Dudu e Wanderson para contra-ataques, mais o Gabigol no comando. Isso de alguma maneira ajudou o Inter. Roger soube subir suas linhas e não deixar os caras respirarem.
É só olhar que, no primeiro gol, Vitão estava saindo com qualidade até chegar no Alan para marcar. Neste mesmo lance, Bernabei estava espetado lá na frente.
No segundo, o Alan Patrick estava na direita, por conta de um escanteio, mas bem posicionado para acionar o Wesley, que cruzou pro gol do Valencia.
Entre as boas notícias está que Fernando pôde ser preservado no intervalo porque todos sabiam que a vitória estava na mão. E ele é o diferente neste meio-campo.
Outra, Roger conseguiu estrear o Romero e o Diego Rosa, dois jogadores que imagino que todos queremos ver qual é a real deles. E o Romero estreou com uma assistência no gol do Borré. Começou bem demais.
Sim, eu sei que alguns ficaram meio na bronca com o Rogel. É óbvio que ele não tem o nível do Vitão ou nem do Victor Gabriel. No entanto, só faço o reparo que o Inter foi todo pra cima e o Leo Jardim após em nomes como Dudu e Wanderson para contra-atacar. Isso gerou até uma bola na trave. Só que é natural zagueiro no mano ter dificuldade. Não tô aqui dizendo que o Roger tem que ficar. Ele vai embora na metade do ano e tem que ir. Estou apenas mostrando que qualquer um teria dificuldade de correr de costas como estava sendo proposto.
A grande notícia é a volta do futebol ofensivo. O Inter foi bem nos clássicos e depois contra Flamengo e Bahia. Agora, o jeito de jogar deixava uma interrogação. Essa partida aponta um caminho mais ao estilo do ano passado. E, imagino, é esse o futebol que todo mundo espera ver.

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