Inter recebe assédios fortíssimos e bate o pé em negócios que desmanchariam o time

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JB Filho Repórter

·22 de janeiro de 2025

Inter recebe assédios fortíssimos e bate o pé em negócios que desmanchariam o time

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O clube americano que fez a primeira investida pelo Alan Patrick está prometendo voltar. Após ofertarem 5 milhões de dólares e o Inter recusar, eles estão dizendo que irão subir o valor para 7 milhões de dólares (R$ 42 milhões).
E o primeiro problema é que o Inter ficaria com apenas 60% do valor. Isso dá algo em torno de 4,2 milhões de dólares (na faixa de R$ 25 milhões) pelo percentual colorado.
A diretoria não pretende fazer o negócio. Não interesse para o Inter essa proposta.
No entanto, eu preciso alertar que o André Cury, empresário do Alan, está em Porto Alegre. Oficialmente, ele veio para tratar da venda do Rômulo para o Tigres, mas todos nós sabemos que o Cury é um cara de negócios. Ele faz acontecer. Principalmente no Inter. Então, é bom ficar atento.

Aliás, só para atualizar a situação do Rômulo, o Tigres diz que não vai subir a proposta. Eles ofertaram 5 milhões de dólares e vão manter. Agora, o Inter tenta convencer o Atletic, de Minas, a pegar uma fatia menor do negócio. A ideia do Inter é ficar com 85% do valor e eles 15%. E a pressão é que, se eles não aceitarem, ninguém ganha nada. O Inter ainda manterá um jogador que pode ser bem útil, mas os mineiros não terão nada. Então, a pressão tá em cima deles.

A informação que recebemos é que o empresário e o pai do Vitão estão desembarcando nesta quarta, em Porto Alegre, para conversar com o Inter sobre a situação do zagueiro no Flamengo.
Isso tá acontecendo porque o Fla só estaria disposto a avançar se existir um interesse do atleta em ajudar pro negócio sair.
Aliás, recentemente, ouvimos que o Flamengo aumentou um pouco a oferta. Passou de um total de 10 milhões de euros para 11 milhões de euros. Essa versão é negada oficialmente pelos dirigentes cariocas. E, embora não digam abertamente, qualquer avanço maior será apenas se tiver colaboração do lado do Vitão para ajudar na saída.
Aqui no Inter, a postura é clara: ninguém quer vender o Vitão. Nem pelos 10 milhões de euros e nem pelos 11 milhões de euros que se projetou (pelo que entendi, isso não foi proposta oficial, mas foi colocado na roda de negociação).
Mais, o Inter rebate, com veemência, a versão que pediu 10 milhões de euros e mais o perdão da dívida. Pelo contrário, ao menos a versão oficial é que não colocaram preço no final. E o Inter não fez isso pelo simples e importante motivo de que NÃO QUER VENDER o jogador.
Hoje, o Inter projeta as vendas de Gabriel Carvalho e Rômulo como fundamentais para sua sobrevivência. Gabriel pagará as contas de 2024 (batendo 200 milhões em vendas necessárias) e Rômulo pensando em bater a meta de 2025.
Por isso, hoje, o Inter bate o pé dizendo que não quer vender o Vitão. A dúvida agora é saber se vai resistir. Até porque, nenhum de nós sabe o que se passa na cabeça do Vitão neste momento. Tenho certeza que a vontade dele vai pesar, para ficar ou para sair.