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·23 de outubro de 2025

Intransponível fora do Brasil, Palmeiras tem retrospecto de visitante como trunfo contra LDU

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A luta pelo tetracampeonato da Libertadores tem sido mais do que um objetivo para o Palmeiras em 2025, é a consolidação de um estilo de jogo moldado para resistir à pressão e se impor longe de casa.

Nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), em Quito, o Verdão enfrenta a LDU pela semifinal do torneio continental apoiado em números que o colocam entre os maiores visitantes da história da competição.


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A equipe de Abel Ferreira soma 12 partidas consecutivas sem derrota fora do Brasil na competição. A última vez que caiu em solo estrangeiro foi há mais de dois anos: 3 a 1 para o Bolívar, em La Paz, em abril de 2023. Desde então, disputou 14 jogos como visitante, sendo 12 fora do país, com dez vitórias e dois empates.

O domínio vai além da atual campanha. Nos últimos 30 jogos como visitante fora do Brasil pela Liberta, o Palestra acumula 24 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota. Um aproveitamento superior a 85%, marca imponente e pouco vista no continente, resultado direto da consistência construída sob o comando de Abel Ferreira.

Entre 2019 e 2022, o Palmeiras registrou a maior invencibilidade como visitante da história da Libertadores, com 20 partidas sem perder. Nesse intervalo, o Alviverde ergueu duas taças (2020 e 2021) e consolidou um estilo de jogo adaptado à competição: pragmático, sólido e de execução quase automática.

A força fora de casa: maturidade e identidade tática

O segredo do sucesso palmeirense longe do Allianz Parque vai além dos números. Abel Ferreira estruturou um time capaz de controlar o jogo sem depender da posse de bola, neutralizar o adversário e ser letal nas transições.

O Verdão é uma equipe que se sente confortável quando precisa reagir, característica decisiva em ambientes hostis da Libertadores. O meio-campo compacto, a defesa bem sincronizada e a precisão nas acelerações permitem que a exploração de espaços seja quase sempre certeira.

Outro ponto-chave é o controle emocional. O Palmeiras raramente se desestabiliza fora de casa. Um traço que reflete a gestão de Abel e a experiência acumulada por um elenco acostumado a decisões. Não à toa, o Verdão venceu todos os cinco jogos como visitante nesta edição do torneio, com atuações seguras mesmo em ambientes tradicionalmente adversos.

A capacidade de mutação tática e o entendimento do jogo de Abel Ferreira são a cereja do bolo. Mesmo com a mudança de peças e de características, algo que aconteceu nesta temporada com a implementação da dupla Flaco-Roque, o time mantém a consistência e se mantém sempre mais próximo da vitória do que da derrota.

Trunfo em Quito

A altitude de Quito e a tradição da LDU são grandes obstáculos, mas o retrospecto recente dá ao Palmeiras uma confiança significativa. O time de Abel Ferreira chega ao Equador com a tranquilidade de quem fez da Libertadores o seu território. E com o histórico de quem aprendeu a vencer quando o cenário é mais desafiador.

Com a vaga na final em disputa, o Verdão aposta novamente em sua maior arma: a força como visitante. Se depender dos números, da maturidade tática e da experiência acumulada, o Palmeiras tem tudo para transformar mais uma vez o campo adversário em palco de afirmação.

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