Jaime Marta Soares admite não votar em Varandas nas eleições do Sporting, mas sim em... | OneFootball

Frederico Varandas vai recandidatar-se ao cargo de dirigente máximo do Sporting, Clube que lidera desde 2018, em eleições marcadas para março de 2026. Jaime Marta Soares, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral, abordou o cenário e admite votar em "outra pessoa", caso surja um candidato com melhor perfil.

"Não é novidade nenhuma que quisesse recandidatar-se. O que iria fazer? Voltava para diretor clínico do Sporting? É natural e normal que fizesse isso. Não é natural que fosse com tanto tempo de antecedência. Quem toma uma atitude desta, não está seguro que possa aparecer um candidato. Há muita gente que não gosta dele e pode fazer com que venha ao de cima a insatisfação de alguns e aparecesse uma candidatura", começa por dizer ao jornal 'Record'.

Jaime Marta Soares gostava de ver outros nomes chegarem-se à frente: "Queria que aparecesse não uma, mas mais do que uma. Quando foi eleito da primeira vez, houve vários candidatos e decorreu tudo à Sporting e com valores democráticos muito profundos. Mas isso já faz parte do passado. Não é novidade. Novidade sim é de ter feito com tanto tempo para as eleições. Se é para dissociar a hipótese de alguém avançar, pode ter o efeito contrário e alguém apresentar-se. Gostaria de tirar as conclusões para ver como seria com concorrência", começou por explicar.

Ainda assim, o ex dirigente não detalhou se espera que surjam concorrentes: "A garantia de êxito de um presidente está nos resultados da equipa principal de futebol. Se porventura existir alguma alteração - e o futebol é uma caixinha de surpresas -, as coisas podem virar e retira logo a pujança toda que existe a quatro meses de distância. E os meus 20 e não sei quantos votos colocarei na pessoa", apontou, antes de analisar algumas bicadas de Frederico Varandas aos rivais.

"Toda a gente proclama aos quatro ventos que o futebol português está muito mal e tratam-se árbitros abaixo da parte mais baixa do ser humano em si. Errar é próprio dos homens, mas não acredito que a arbitragem esteja tão em baixo que haja perda de honorabilidade dos árbitros. Esta guerrilha recorrente que leva a que haja cenas de pancadaria a pessoas em prisão preventiva e acaba por haver picardias entre dirigentes... isto devia ser resolvido nos locais próprios e com dirigentes da Liga e arbitragem. Se a estupidez pagasse imposto, os dirigentes não tinham espaço para mais carimbos. Não gosto muito de incendiários nem nunca gostei como pessoa ligada aos bombeiros. Os incêndios não se combatem, evitam-se. E a regra no futebol devia ser igual", terminou.