Papo na Colina
·02 de outubro de 2025
Jejum de gols, irritação no banco e a defesa do chefe: a crise de Vegetti no Vasco

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·02 de outubro de 2025
O atacante Pablo Vegetti, do Vasco da Gama, vive um paradoxo que tem gerado um intenso debate. Ao mesmo tempo em que ostenta o posto de artilheiro do futebol brasileiro em 2025, o argentino atravessa sua pior fase no clube. Um longo jejum de gols com a bola rolando, somado a uma cena de irritação no banco de reservas, colocou em xeque o status do capitão, que precisou ser publicamente defendido pelo técnico Fernando Diniz.
Os números expõem o momento delicado. Vegetti não marca um gol com a bola rolando há 12 jogos, desde o dia 2 de agosto, na derrota para o Mirassol por 3×2. No período, ele balançou as redes apenas três vezes, todas em cobranças de pênalti.
A seca de gols “normais” e a atuação apagada na derrota para o Palmeiras, onde foi substituído e demonstrou clara insatisfação no banco, aumentaram a pressão sobre o jogador.
Na coletiva, Fernando Diniz blindou seu comandado. O treinador minimizou a má fase e a comparou com a seca vivida por outros grandes atacantes, como Hulk, do Atlético-MG. Diniz afirmou:
“Toda coletiva tem uma pergunta sobre o Vegetti. (…) Uma hora ele vai fazer gol. (…) Quando ele não faz gol, tem uma função tática muito importante. Tem espírito de liderança. Todo mundo passa por isso (seca de gols), o Hulk passa também.”
Fernando Diniz defendeu seu artilheiro — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Curiosamente, mesmo com a fase ruim, Vegetti segue como o goleador máximo do país, com 24 gols. A defesa de Diniz garante sua importância tática e moral para o time.
No entanto, a pressão por gols e melhores atuações é cada vez maior. O próximo jogo, um confronto direto contra o Vitória, será mais um teste de fogo para o “Pirata” provar que ainda é a principal referência do ataque do Vasco.
Pirata quer dar a volta por cima – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
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