Jogada10
·17 de junho de 2022
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O atacante Jô e o Corinthians foram condenados pelo CAS (Corte Arbitral do Esporte), na Suíça, a pagar 2,6 milhões de dólares (cerca de R$ 13,3 milhões) ao Nagoya Grampus, do Japão. O caso havia sido julgado pela Fifa em novembro de 2020, mas o jogador e o clube brasileiro entraram com um recurso no CAS, a mais alta corte esportiva. A informação foi dada pela “TNT Sports”.
As decisões do CAS, em grande parte das vezes, são irreversíveis. No entanto, caso as partes entendam que há alguma irregularidade na decisão, ou alguma ofensa clara à lei do país, ou aos princípios do direito, podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal da Suíça.
Jô e Corinthians foram derrotados em ação do Nagoya Grampus no CAS -Rodrigo Coca/Agência Corinthians
No julgamento na Fifa, Jô e Corinthians foram condenados a pagar 3,4 milhões de dólares (cerca de R$ 18 milhões). No entanto, após levar o caso ao CAS, o valor da indenização caiu para 2,6 milhões de dólares.
Relembre o caso
Na Justiça, o Nagoya Grampus-JAP alegou que Jô deixou o clubes antes do término do seu contrato para acertar o seu retorno ao Corinthians. Além disso, os japonesam afirmaram que o atacante abandonou o emprego. Com esses argumentos, o Nagoya Grampus ganhou a causa. Por ter sido o clube que contratou o jogador, o Corinthians, segundo a Fifa, deve ser solidário ao pagamento da indenização. O clube paulista é contra essa indicação.
“Era uma ação contra o atleta, não contra o Corinthians. O clube era solidário na ação porque contratou o atleta. Ele foi mandado embora por justa causa por um clube, e aí depois o outro que contrata é acionado? No meu ponto de vista, o Corinthians não tem, absolutamente, nada a ver com isso”, disse Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, em entrevista recente ao “GE”.
O clima entre Jô e Nagoya Grampus, antes mesmo do jogador deixar o clube, já não era dos melhores. Após ter uma lesão constatada no joelho esquerdo em 2020, o atacante teve um desentendimento com funcionários do clube por detalhes em sua recuperação. Os japoneses acreditavam que Jô deveria permanecer no país para seguir o tratamento. O brasileiro, por sua, veio para o seu país natal e se recuperou nas instalações do Flamengo. Após o episódio, o salário do atleta foi suspenso.