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·05 de julho de 2024

João Félix para na trave, França despacha Portugal nos pênaltis e encara a Espanha na semi

Imagem do artigo:João Félix para na trave, França despacha Portugal nos pênaltis e encara a Espanha na semi

Quatro dias depois de uma decisão por pênaltis, Portugal reviveu o drama diante da França e não conseguiu repetir o sucesso. Depois de 120 minutos de um empate zerado e muito equilibrado, os franceses foram eficientes na marca penal e contaram com um erro de João Félix para carimbar o passaporte para a semifinal da Eurocopa 2024.

Com a classificação, Mbappé e companhia avançam para encarar a Espanha na semifinal. O duelo valendo vaga na decisão acontece na terça-feira (9), às 16h.


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Muita iniciativa, pouca ação

O jogo começou com a França tomando a iniciativa, mas enfrentando dificuldades para traduzir seu volume ofensivo sem uma referência dentro da área. Com Mbappé de um lado e Kolo Muani de outro, os franceses foram muito ágeis pelas pontas e pouco eficientes nas finalizações.

Portugal recusou a postura defensiva e também agrediu a defesa adversária. Com o caminho congestionado pela direita, os lusos intensificaram suas ações pela canhota, com Rafael Leão. O veloz atacante do Milan puxou as melhores iniciativas, mas não encontrou conexão com Cristiano Ronaldo e também ficou sem oferecer grandes riscos à defesa adversária.

A França precisou de alternativas para finalizar com perigo e teve nos pés de Theo Hernández o arremate mais perigoso contra a meta de Diogo Costa. Em chute de fora da área do lateral, o goleiro português se esticou para manter o placar zerado até o intervalo.

Chances aparecem e ataques não aproveitam

No segundo tempo, os dois times repetiram a intensidade e conseguiram enfim converter o volume ofensivo em chances reais de gol. Embora a França novamente tenha começado com a posse de bola, foi Portugal quem inaugurou as oportunidades claras e incendiou o jogo.

Desta vez alternando pelos dois lados, a seleção lusa chegou primeiro pela direita. João Cancelo descolou bom passe, Bruno Fernandes bateu cruzado e Maignan salvou os Bleus. Animado com o lance, os comandados de Roberto Martínez subiram o ritmo e especularam também pela canhota.

No lance seguinte, Rafael Leão disparou pela esquerda, achou passe na medida e Vitinha chutou em cima do goleiro francês. No rebote, Saliba errou no corte e Cristiano Ronaldo tentou de calcanhar para nova defesa de Maignan.

Deschamps precisou procurar uma alternativa para responder a altura e deixou a França ainda mais ofensiva com a entrada de Dembélé na vaga de Griezmann. Com a mudança, o novo atacante apareceu como uma nova opção pela direita, enquanto Kolo Muani passou a jogar centralizado.

A nova configuração do ataque francês aumentou as alternativas e confundiu a defesa portuguesa. Na primeira tentativa, Kolo Muani recebeu cara a cara com Diogo Costa, encheu o pé e Rúben Dias salvou de carrinho, quase embaixo das traves.

Assim como Portugal, a França também emplacou dois lances claríssimos consecutivos na etapa final. Na jogada seguinte, Camavinga recebeu dentro da pequena, tirou do goleiro português e arrancou tinta da trave. Apesar das duas seleções conseguirem deslanchar nas oportunidades, o placar zerado levou a decisão para a prorrogação.

Tudo igual na prorrogação

Nos 30 minutos finais, Portugal tomou a iniciativa e, logo no primeiro lance, conseguiu o que buscava desde o começo: servir Cristiano Ronaldo. Após escapada pela direita, o Gajo recebeu completamente livre na pequena área e pegou mal na bola, isolando uma chance que não está acostumado a desperdiçar.

Cristiano sentiu novamente a chance perdida, mas foi abraçado pelas joias portuguesas. Francisco Conceição tentou em jogada individual e mandou por cima, Rafael Leão recebeu passe açucarado e acabou bloqueado na hora de mandar nas redes.

Mbappé foi coadjuvante durante toda a partida e, frustrado pelas dores e incomodado pelo uso da máscara, acabou deixando o campo no intervalo da prorrogação. A entrada de Barcolla pouco ofereceu de diferente para os franceses e manteve o mesmo ritmo no ataque.

Apesar das duas seleções recusarem o conservadorismo, deixando o duelo aberto, os ataques repetiram a falta de efetividade e continuaram esbarrando nas defesas seguras. Sem uma definição nos 30 minutos extras, a vaga ficou decidida nas penalidades.

Trave para João Félix e coloca a França na semi

A pontaria calibrada que faltou durante os 120 minutos de bola rolando sobrou nas penalidades. Nas cinco cobranças iniciais, portugueses e franceses mandaram a bola para o fundo da rede. A interrupção da série efetiva terminou em João Félix. O atacante luso, que entrou na prorrogação, parou no poste e deixou sua seleção em apuros.

Na cobrança seguinte, Barcolla confirmou a vantagem dos Bleus. Nuno Mendes até tentou dar uma sobrevida aos portugueses, mas Theo Hernández tratou de confirmar o 100% de aproveitamento na marca fatal e carimbou a classificação para a semi.

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