Portal dos Dragões
·24 de novembro de 2024
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O empresário e ex-candidato a ‘vice’ na lista de Pinto da Costa nas últimas eleições comentou à saída da Assembleia Geral.
Relativo à Assembleia Geral“Nunca assisti a uma Assembleia Geral na qual a aprovação de contas fosse feita com voto secreto, com intervenções a ocorrerem simultaneamente enquanto as votações decorriam.
Relativo à equipa“Acredito que a direção continua a habitar uma realidade à parte. Estamos preocupados em que o clube seja robusto externamente e coeso internamente. Queimar o treinador lentamente e, quando a equipa perde, deixá-lo sozinho… isso não faz sentido nenhum.”
Relativo ao investimento na equipa“Se se afirma que o clube tinha apenas 8 mil euros na conta, como se justifica a realização destes investimentos? São argumentos ridículos. Estou convencido de que temos uma equipa de qualidade, capaz de lutar por títulos.”
Sobre a abordagem futura de João Koehler“Não se trata de uma questão da lista futura. Todos nós somos sócios do clube. O que não aprecio é que se fomente uma cultura de desonestidade e de ódio. Quando se perdem jogos importantes e se começa a discutir o que foi feito no passado, isso não faz sentido para mim. São apenas desculpas de quem não paga as suas dívidas.”
Sobre o financiamento do clube“O FC Porto tem conseguido financiamento nas mesmas condições que há um ou dois anos, com algumas variações que se relacionam com as circunstâncias macroeconómicas do país. Deveria ser proibido falar em taxas de financiamento, o que se deve discutir é taxas que não dependem da Euribor. A Euribor, neste momento, está abaixo dos 2.50, enquanto há 6 meses estava bastante mais elevada. O FC Porto está atualmente dependente do contrato com a Ithaka, que foi estabelecido e assumido pela direção anterior. A Ithaka, ou seja, a administração anterior, foi quem organizou o financiamento atual, que serviu como intermediário com o JP Morgan.”
“Todos os financiamentos que realizei estão documentados nos arquivos do FC Porto. São de domínio público e em conformidade com o mercado, com taxas inferiores às que outros prometiam. Apresentei propostas para que outros operadores reduzissem as suas taxas, que estavam excessivamente elevadas. Estou completamente sereno, mantenho o meu envolvimento com o FC Porto e ajudo no que me solicitam. Campanhas de desinformação contra sócios com a capacidade de ajudar o público apenas nos prejudica.”
Sobre o contrato de financiamento da Quadrantis“Esse contrato não se concretizou, não existe. Eu decidi não avançar com ele. Embora não fosse uma boa opção, a minha decisão de não prosseguir foi para evitar um contrato que, mesmo assim, era mais vantajoso do que o atual. As informações que surgiram a respeito são mais uma vez um esforço para dividir os sócios. O que eu desejo é que o FC Porto vença o Moreirense e que, quando o Benfica nos visitar, possamos repetir os 5 que conseguimos na época anterior, em vez dos 4 que sofremos na Luz.”
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