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·12 de novembro de 2025
Jogador do São Paulo sofre racismo e é chamado de macaco

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Jogador do São Paulo sofre racismo e é chamado de macado

Jogador do São Paulo sofre racismo e é chamado de macaco
Durante a partida entre Fortaleza e São Paulo, pelas quartas de final da Copa do Brasil Sub-20, um caso grave de racismo marcou o duelo ao vivo. Matheus Ferreira, volante do São Paulo, acusou o atacante chileno Rocco, do Fortaleza, de tê-lo chamado de “macaco” aos 26 minutos do primeiro tempo. O lance provocou imediata paralisação do jogo, intensa discussão em campo e a adoção do protocolo antirracista da Fifa, mas os atletas seguiram jogando após o procedimento inicial.
De acordo com relatos da transmissão e repórteres presentes, membros da delegação são-paulina afirmaram que ouviram claramente o insulto racial, sendo que parte dos jogadores do Tricolor chegou a cercar Rocco exigindo explicações e cobrando providências do árbitro. O capitão Andrade, do São Paulo, reforçou na saída para o intervalo que atitudes como essa precisam ser repudiadas e punidas com firmeza para que não se repitam no futebol brasileiro.
Embora Rocco não tenha sido punido durante a partida e tenha sido substituído apenas no intervalo, a Federação, comissão técnica e dirigentes do São Paulo exigiram que o caso fosse encaminhado à delegacia e tratado com toda a seriedade prevista em lei, uma vez que injúria racial é crime imprescritível no Brasil. O protocolo antirracista da Fifa prevê que, em casos como esse, o árbitro pode paralisar, suspender temporariamente ou até encerrar o jogo se as ofensas persistirem.
O episódio causou indignação na comunidade esportiva, sendo amplamente repercutido por veículos nacionais e mobilizando pressão por investigação e punição exemplar. O clube paulista reforçou seu compromisso de lutar contra toda forma de preconceito, dando total suporte ao atleta vítima da ofensa e cobrando que as autoridades esportivas e civis cumpram seu papel contra o racismo nos gramados.









































