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·23 de dezembro de 2025
José Boto projeta 2026, reforça o Brasileirão como prioridade e destaca ações no mercado da bola

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·23 de dezembro de 2025

O Flamengo viveu um 2025 dos sonhos ao conquistar seis dos nove títulos que disputou. Após erguer os troféus do Estadual, da Supercopa Rei, do Campeonato Brasileiro, da Libertadores, do Derby das Américas e da Copa Challenger, o Rubro-Negro deu grandes alegrias aos torcedores. A cobrança não vai diminuir no ano que vem. O diretor de futebol José Boto sabe disso.Em entrevista ao "No Princípio Era a Bola", podcast do jornal Tribuna Expresso, de Portugal, o dirigente projetou um 2026 mais complicado e garantiu que o Brasileirão vai continuar sendo prioridade:"Acho que a temporada [que vem] vai ser mais difícil porque não é fácil repetirmos o que fizemos. Conhecendo eu, a imprensa e a torcida, eles vão exigir o mesmo e mais ainda, mesmo que não exista mais para ganhar. É bom porque o presidente tem a noção, nós vamos entrar para ganhar, mas não são todos os anos que se repete isso", iniciou, completando:
"Existem as duas competições que são fundamentais para nós, o Brasileirão e a Libertadores. Sabendo que a Libertadores, como toda competição eliminatória, é mais difícil de prever, por isso nosso objetivo sempre é sermos campeões do Brasileirão."- José Boto, dirigente do Flamengo

José Boto na primeira visita ao CT do Flamengo / Marcelo Cortes / CRF
No podcast, Boto comentou sobre os desafios logísticos relacionados ao período de férias, notando que o Flamengo tem compromissos já nas primeiras semanas de 2026. O diretor de futebol também analisou o elenco e falou em ajustes: “A grande preocupação que tenho é a quantidade de férias que os jogadores vão ter para que eles limpem a cabeça. Temos tudo planejado para que o elenco seja melhor. Nunca existe um plantel perfeito, há sempre coisas a ajustar, mesmo quando achamos que está ótimo”, afirmou, acrescentando:"Temos tudo isso planejado, mas não vai ser fácil repetir uma temporada como essa. (Elenco) É importante nós irmos ao longo deste percurso vendo que tipo de rendimento alguns jogadores são capazes de dar ou não, e irmos ajustando com calma, sem grandes revoluções. Porque há essa parte emocional que tem um peso enorme no Brasil e não tem tanto aqui na Europa", completou.
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Jorginho se consolidou rapidamente no Flamengo / Eston Parker/ISI Photos/GettyImages
José Boto também avaliou os movimentos do Flamengo no Mercado da Bola e disse que o olhar da equipe está para além das fronteiras da América do Sul: “Claramente, o mercado sul-americano é neste momento pequeno para aquilo que é a realidade do Flamengo e a cultura do Flamengo”, frisou o dirigente.
"Não quer dizer que não haja no Brasil, na Argentina, no Equador, jogadores com muito potencial. Mas no Flamengo tem que trazer jogadores prontos para jogar, pela pressão que é. Isso é outra coisa que influencia muito: se não lidas bem com pressão, com Maracanã cheio, uma imprensa agressiva todos os dias... E é óbvio que jogadores com mais bagagem, mais experiência, suportam isso melhor do que outros. "- José Boto, dirigente do Flamengo
O dirigente citou ainda que o objetivo das contratações não é reforçar apenas a qualidade técnica e tática do elenco:"Há também uma ideia de trazer uma cultura mais europeia para dentro do clube. E tendo essas referências que temos hoje, Danilo, Jorginho, Alex Sandro, que são referências da forma como encaram a profissão, acaba por influenciar todos os outros. Essa é uma das ideias que tivemos e que fez parte do padrão de contratações. Não eram só jogadores que precisávamos em termos técnicos ou táticos, mas também a nível de mentalidade que trouxessem um plus ao clube", concluiu.
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