Julgamento de Lucas Paquetá é concluído, mas veredito pode demorar até dois meses | OneFootball

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O julgamento de Lucas Paquetá, que foi denunciado por má conduta envolvendo apostas, foi concluído nesta semana. No entanto,  segundo o jornal “The Guardian”, o meia do West Ham só terá uma resposta definitiva dentro de um período de um mês a dois meses. Ele corre o risco de ser banido do futebol.

No entanto, de acordo com o jornalista Fred Caldeira, o veredito do caso será divulgado na primeira quinzena de junho, caso não tenha um “meio-termo” neste período.

O prazo estipulado para a sentença final deixou os Hammers incomodados com a justiça inglesa. A equipe londrina queria que a conclusão do processo fosse mais rápida para saber se precisará ir ao mercado ou não para substituir o jogador, caso a pena seja severa.

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Paquetá durante partida do West Ham (Foto: Carl Recine/Getty Images)

O caso

Lucas Paquetá foi denunciado pela Federação Inglesa de Futebol (FA) por suspeita de envolvimento com esquema de apostas esportivas em jogos da Premier League. Segundo a entidade, ele teria forçado receber cartões amarelos em quatro partidas, do período de novembro de 2022 até agosto de 2023.

Ele é acusado de quatro violações da Regra E5.1 da federação inglesa, em relação à sua conduta em quatro jogos do Campeonato Inglês. A lei informa que um jogador não pode, de forma “direta ou indiretamente, tentar influenciar, para fins impróprios, o resultado, o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência em ou em conexão com um jogo ou competição.”

Segundo a FA, ofensas por apostas são separadas e distintas de acusações de manipulações de partidas. No entanto, quando provado que uma aposta tenha afetado o resultado ou decorrer de um jogo, a acusação é específica, e não incidente de ofensa por aposta. O jogador condenado por ter interferido em um resultado pode ser banido do futebol pelo resto de sua vida.

A FA alega que Paquetá “procurou influenciar diretamente o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência nessas partidas, buscando intencionalmente receber um cartão do árbitro com o propósito indevido de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas lucrem com apostas”.