Papo na Colina
·12 de agosto de 2025
Julgamento vital para o futuro do Vasco trava no Tribunal de Justiça do Rio; você não vai acreditar no motivo

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·12 de agosto de 2025
O processo de Recuperação Judicial (RJ) da Vasco da Gama SAF, fundamental para a reestruturação financeira do clube, está praticamente parado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Um imbróglio inesperado, com três dos cinco desembargadores do caso se declarando suspeitos ou impedidos, travou o andamento do julgamento e deixou o futuro do clube em compasso de espera.
A paralisação se deu após a maioria dos membros da 20ª Câmara de Direito Privado se afastar do processo. Os desembargadores Sérgio Nogueira de Azeredo e Fernando Cerqueira Chagas se declararam suspeitos para julgar a causa.
A justificativa mais forte, contudo, veio do desembargador André Luiz Cidra. Ele alegou um histórico de ameaças recebidas de torcedores em outros casos envolvendo clássicos cariocas.
Pedrinho ao lado dos chefes de seu corpo jurídico e financeiro – Foto: Dikran Sahagian/Vasco
A decisão de Cidra expõe um problema grave que transcende o Vasco. O magistrado citou o clima hostil gerado por decisões passadas, em disputas de Flamengo e Fluminense pelo Maracanã, como motivo para seu afastamento. A situação mostra como a paixão do futebol, por vezes, interfere de forma negativa no ambiente judiciário.
Com o esvaziamento da Câmara, o processo se torna muito mais lento. Agora, para cada novo recurso, será preciso convocar um magistrado de outra Câmara para compor o quórum. O relator do caso, Cesar Cury, permanece. No entanto, segundo o jornalista Diogo Dantas, não há qualquer previsão de avanço, o que atrasa um plano de reestruturação que é vital para o Vasco após a ruptura com a 777 Partners.
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