MundoBola Flamengo
·17 de dezembro de 2024
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Ídolo do Flamengo e titular por anos da seleção brasileira, Júlio César disse em entrevista ao Charla Podcast que os goleiros do país demoraram para receber oportunidades na Europa. Segundo ele, o futebol do Velho Continente priorizava atletas de meio-campo e ataque, perdendo assim a oportunidade de observar os talentos debaixo das traves.
Na Europa, Júlio César fez história pela Internazionale, da Itália, equipe que defendeu por sete temporadas seguidas. Depois de deixar o time italiano, ainda atuou pelo Benfica, de Portugal, no continente.
"Teve Hélton, Diego Alves, Gomes, Rubinho, Doni, que não posso deixar de fora, Arthur Moraes, Neto, Rafael. Olha quantos goleiros brasileiros tiveram sua importância. O goleiro brasileiro não tinha oportunidade lá fora. A galera lá fora falava que o futebol brasileiro era camisa 10 e camisa 9. Fico feliz de ter participado um pouco disso", afirmou.
Revelado pelo clube, Júlio iniciou a trajetória no Flamengo em um período de seca de títulos. Vital na luta contra o rebaixamento, o goleiro defendeu a meta rubro-negra entre 1997 e 2004, somando 273 jogos na primeira passagem. Em 2018, voltou para disputar duas partidas e encerrar a carreira no clube.
No período, fez parte dos elencos que conquistaram a Copa Mercosul de 1999, a Copa dos Campeões de 2001 e quatro Campeonatos Cariocas (1999, 2000, 2001 e 2004).
Vendido para a Internazionale, Júlio César foi emprestado ao Chievo (ITA) para a temporada 2004/2005, mas não chegou a entrar em campo. Ainda jogou por Queens Park Rangers (ING), Toronto FC (CAN) e Benfica antes de voltar ao Flamengo.
O goleiro venceu a Liga dos Campeões de 2009/2010, além de cinco Italianos, três Copas da Itália, quatro Supercopas da Itália, três Portugueses, uma Taça de Portugal, uma Taça da Liga e o Mundial de Clubes de 2010.
Por fim, com a camisa do Brasil, foi campeão da Copa América de 2004 e de duas Copas das Confederações: 2009 e 2013.
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