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·07 de maio de 2024

Justiça nega efeito suspensivo ao Corinthians em ação de empresário e Timão pode ter bens penhorados

Imagem do artigo:Justiça nega efeito suspensivo ao Corinthians em ação de empresário e Timão pode ter bens penhorados

A Justiça de São Paulo negou o pedido de efeito suspensivo do Corinthians na ação em que a empresa do empresário André Cury cobra R$ 2.522.877,60 do Alvinegro. Com isso, o processo continua correndo o que pode fazer com que o Timão tenha contas, bens e até parte de seu faturamento penhorados.

O objetivo dos advogados da equipe paulista com a solicitação era suspender a execução enquanto a Justiça analisa a contestação feita pelo clube através de embargos à execução (meio pelo qual o devedor se posiciona contra a cobrança). No entanto, o juiz Rubens Pedreiro Lopes, da 4ª Vara Cível do Tatuapé, optou por aceitar analisar os embargos sem o efeito suspensivo. A informação é do UOL Esporte.


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“Diante da ausência dos requisitos para concessão de tutela provisória e de garantia do Juízo, recebo os embargos para discussão sem suspender o curso do processo principal”, escreveu o magistrado em decisão proferida no último dia 0.3

O clube paulista, no entanto, pode recorrer contra a rejeição dos efeitos suspensivos. O juiz deu ainda 15 dias para que a empresa do agente a impugnação aos embargos.

A dívida

A dívida no valor de R$ 2.522.877,60 se refere a uma antiga dívida atualizada em 4 de março pela Link Assessoria Esportiva e Propaganda. Em 25 de março, a Justiça determinou que o clube fosse citado para pagar o débito em três dias após a citação.

Em sua petição inicial, a empresa pede uma série de medidas para assegurar o recebimento da quantia, caso seu pedido de cobrança seja atendido. Uma delas é a penhora de 20% do faturamento mensal da agremiação.

Ao apresentarem a contestação, os advogados do clube paulista pediram que eventuais penhoras ou bloqueios de contas ou de faturamento sejam de no máximo R$ 150 mil.

“Este limite visa assegurar que o clube possa continuar a cumprir com suas obrigações mais imediatas, especialmente aquelas relacionadas à sua folha de pagamento e aos serviços essenciais para sua operação”, diz trecho da petição apresentada pela defesa do clube.

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