AS Monaco
·08 de janeiro de 2021
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·08 de janeiro de 2021
Ao marcar um gol e dar uma assistência em seu primeiro jogo de 2021 (5-2), Kevin Volland esteve na coletiva de imprensa que antecede o jogo contra o Angers deste sábado (21h, com portões fechados), válido pela 19ª rodada da Ligue 1. Confira alguns trechos.
Bom dia, Kevin. Você disse que a seleção da Alemanha era passado para você e a situação ainda continua assim mesmo com suas boas performances?
Não mudei minha forma de pensar, minha opinião é a mesma. O mais importante para mim é ganhar jogos com o AS Monaco. Temos que ser mais constantes e ganhar em regularidade, devemos jogar as partidas ao máximo de nossas capacidades e não somente durante a metade do jogo ou em 30 minutos. Quero ajudar a equipe com gols e assistências. Mas também devo melhorar individualmente, agregando minhas qualidades ao time. Como vocês sabem, tudo anda rápido no futebol. Veremos o que acontecerá durante o verão. No momento, estou focado no clube.
O AS Monaco é a melhor equipe da Ligue 1 nas ocasiões de bola parada com 13 gols. Como você explica isso?
É difícil. Temos bons jogadores, nossos zagueiros são grandes e bons de cabeça. No início da temporada, trabalhamos esse aspecto do jogo durante uma ou duas vezes por semana. Foi importante fazer isso, pois podemos abrir o placar se a oportunidade aparecer como no último jogo. Tenho certeza que podemos marcar mais gols ainda.
Sentimos que você está mais confortável em comparação com o início da temporada. Acredita que está 100%?
Sim, me sinto muito bem há algumas semanas. Como disse anteriormente na coletiva, tive um tempo para me adaptar. É um novo país, com novos companheiros. Me encaixei muito bem com eles, dentro e fora de campo. Estou num bom momento da minha carreira. Somos os sextos e queremos subir mais na tabela. Temos uma boa margem de progressão, temos que continuar trabalhando para subir pouco a pouco.
Wissam Ben Yedder não marca há alguns jogos. Como você vê isso?
Um atacante não pode marcar em todos os jogos. É um jogador muito profissional, com muita seriedade. A posição de 9 não é fácil. Queremos sempre marcar, mas também podemos ajudar o time de outras formas. Ele não marcou recentemente, mas ele é muito importante para a nossa maneira de jogar. Ele possui muitas qualidades, todo mundo sabe isso dentro do elenco.
O que você pensa do retorno do seu companheiro Aleksandr Golovin?
Desde que estou aqui, vejo Aleksandr Golovin trabalhar duro em campo e na academia. É um jogador chave, uma peça importante, com qualidades ofensivas e defensivas. A sua entrada conta o Lorient fez a diferença, só podemos ficar satisfeitos. Ele recuperou a forma e vai nos ajudar durante a segunda parte da temporada. Seu retorno é uma notícia muito boa para nós.
Quais jogadores são responsáveis por cobrar as bolas paradas?
Isso depende do jogo e da escalação inicial. Temos muitos cobradores bons, que podem mostrar a sua qualidade numa bola parada, por exemplo. Temos a sorte de ter vários jogadores com essa qualidade na batida ou no passe, é por isso que muda bastante.
Você possui o sentimento de ser o líder ofensivo do Monaco agora?
Temos uma equipe jovem e precisamos dessa experiência. Joguei muitos jogos na Bundesliga. A equipe precisa de líderes em campo e acredito ser um deles pelo meu passado. Mas não estou sozinho, também temos Cesc, Djibril, Ruben e Guillermo que podem agregar o que viveram aos mais jovens. Cada um deve ser um líder em seu papel para levarmos o grupo ao lugar mais alto.
O que você acha do nível da Ligue 1?
Cada partida é uma batalha. Não é fácil jogar, não sabemos o que vai acontecer independentemente do adversário. Contra o Dijon, que era uma equipe mal colocada na tabela, não foi fácil vencer. É um campeonato muito bom, cada uma das equipes pode incomodar a outra. Se você perde dois jogos, você pode cair bastante na tabela. Pelo outro lado, se você vence dois jogos, você pode lutar pelas competições continentais. É uma liga bastante competitiva.
No intervalo contra o Lorient, qual foi o discurso de Niko Kovac?
Ele não ficou satisfeito, obviamente. Se jogamos 90 minutos como jogamos frente ao Lorient, será mais fácil. Ele ficou incomodado com a nossa performance no primeiro tempo, mais exatamente. Durante o último jogo, o discurso no intervalo foi importante. Suas palavras provocaram uma reação da nossa parte. Temos que aumentar o nosso nível de jogo e precisamos ganhar em regularidade.
Existem poucos jogadores da Alemanha na Ligue 1, qual o feedback que você recebe de lá sobre a sua experiência monegasca?
Minha família e meus amigos acompanham a minha performance. Eles me falam o que faço bem ou mal. Converso com muitos jogadores da Bundesliga. Eles assistem meus jogos com o AS Monaco para falar o que acharam do meu jogo. A chegada de Niko Kovac também ajudou no interesse dos alemães pela Ligue 1. É um campeonato difícil como a Bundesliga, o campeonato francês é um dos cinco melhores sem hesitar.