Kiwior e Bednarek e os desafios no FC Porto: “A francesinha assusta-me” | OneFootball

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·11 de novembro de 2025

Kiwior e Bednarek e os desafios no FC Porto: “A francesinha assusta-me”

Imagem do artigo:Kiwior e Bednarek e os desafios no FC Porto: “A francesinha assusta-me”

O FC Porto partilhou esta terça-feira um encontro entre Jan Bednarek e Jakub Kiwior para assinalar o Dia Nacional da Polónia. Os dois defesas-centrais chegaram esta época ao futebol português e, num vídeo publicado no YouTube intitulado “Polska Files”, revelaram as primeiras impressões sobre o clube portista e a cidade Invicta.

“Tudo aconteceu muito rápido. Mas o que fica gravado é a sensação de jogar num Estádio cheio, numa apresentação da equipa, com muitas emoções e um entusiasmo evidente. Vencemos um adversário de qualidade, por isso foi positivo. Algo que me impressionou foi a chegada do nosso autocarro ao estádio, com milhares de pessoas presentes, muitos fãs a apoiarem-nos e a receber-nos calorosamente”, começou por dizer Bednarek, que foi o primeiro dos dois jogadores a chegar ao Estádio do Dragão.


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“Como disse antes, esta cidade vive o clube, transmite muita energia aos jogadores e, desde o primeiro momento, se sente que há motivos para lutar e pessoas pelas quais vale a pena lutar. E isso, para mim, é o mais importante”, prosseguiu, antes de Kiwior comentar as bancadas do Dragão.

“Talvez não tenha tido uma receção tão calorosa na minha estreia, mas, de facto, já tínhamos tido a oportunidade de jogar aqui antes, na Liga das Nações, e já naquela altura sentia-se um ambiente agradável. Contudo, o meu primeiro jogo contra o Nacional vai certamente ficar na minha memória. A atmosfera também era muito boa e ajudou-me imenso a entrar no ritmo da partida”, explicou o central de 25 anos.

“Sem dúvida que essa atmosfera que os adeptos criam já antes do jogo, seja na receção ao autocarro, ou quando vamos a caminho e as pessoas estão nas varandas com os cachecóis a acenar para nós, vê-se a alegria das pessoas que vão ao jogo para nos apoiar“, acrescentou.

As camisolas quatro e cinco formam dupla no eixo defensivo do sistema tático de Francesco Farioli, tal como também acontecem na seleção polaca – uma ligação que ambos consideram benéfica para o emblema azul e branco.

“É ótimo podermos jogar juntos e sem dúvida, isso facilita a comunicação no nosso trabalho, contudo, creio que aqui temos simplesmente uma função definida em campo e, tal como o Kiwior, a minha principal tarefa é ajudar os colegas dentro do jogo e fazer sempre o que for melhor para a equipa”, afirmou Bednarek.

“Não vamos ganhar o jogo só os dois, por isso precisamos do resto da equipa. Nós fazemos a nossa parte no campo, os nossos colegas fazem as deles. Eu joguei um pouco menos que o Jan, mas desde o início que me entendo muito bem com os colegas dentro de campo”, reforçou Kiwior.

Mais tarde, os jogadores foram desafiados a resumir o FC Porto numa palavra, escolhendo termos distintos. Kiwior optou por “qualidade”, destacando que “todos têm um único objetivo e que todos sabem que, em cada jogo, cada um entra com a mesma ideia de que é preciso ganhar. Isso sente-se”. Bednarek preferiu “paixão”, sublinhando que ela “se sente, seja no clube, ou na cidade”.

Das francesinhas à cidade. As primeiras impressões de Kiwior e Bednarek

Vindos de zonas periféricas na Polónia, ambos experienciaram um choque cultural normal ao deslocarem-se para outro país. Contudo, o aspeto que lhes suscitou mais reserva foi… a gastronomia.

“A francesinha assusta-me. É um prato que tem tudo. Às vezes ainda penso em experimentar, mas… adio sempre. Não estou preparado ainda”, confessou o central de 29 anos, enquanto Kiwior se mostrou parcialmente de acordo relativamente às escolhas alimentares.

“É difícil, para mim, experimentar comidas novas. No entanto, estivemos juntos num restaurante e comemos bastante bem. O tempo que passei aqui, até ao momento, foi muito agradável. Tanto no Clube, como fora dele”, admitiu o jogador emprestado pelo Arsenal.

Ambos consideram, no entanto, que a cidade é fantástica, com gente e paisagens de grande beleza. “As paisagens aqui são realmente fantásticas. Já tive a oportunidade de jantar com a minha esposa perto da ponte Luís I e o sítio é mesmo muito agradável”, relatou Kiwior.

“O que mais me impressiona aqui são mesmo as pessoas. A forma como elas são. São muito agradáveis, abertas e transmitem muita energia positiva. Sente-se mesmo aquela cultura da Europa do Sul”, concluiu Bednarek.

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