Leila Pereira, sobre postagens nas redes sociais: ‘Sou o calmante do nosso torcedor’ | OneFootball

Poucos dias da estreia do Palmeiras na nova Copa do Mundo de clubes, a presidente Leila Pereira conversou com a entidade máxima do futebol e entregou, mais uma vez, uma fala cheia de personalidade, ambição e inspiração. Única mulher entre os 32 dirigentes das equipes classificadas, ela vê na própria trajetória uma chance de abrir caminhos para outras mulheres no esporte.

Do Maracanã à presidência

Formada em jornalismo, Leila chegou a cobrir partidas no Maracanã como estagiária.

-“Eu só voltei ao Maracanã como presidente do Palmeiras. Nunca imaginei isso. Não existia precedente de mulheres como presidentes de clubes. – disse.

Mundial nos Estados Unidos: ‘Vamos competir com toda nossa força’

O Palmeiras estreia no Grupo A do Mundial, ao lado de FC Porto (Portugal), Al Ahly (Egito) e Inter Miami CF (EUA). A expectativa pelo título inédito é alta, e Leila não esconde a ambição:

-O troféu recentemente veio para a nossa sala de troféus, e eu espero que volte. Nosso elenco é muito forte. Um Mundial ‘bem-sucedido’ para nós seria com a conquista do título. – comentou.

Ainda assim, ela se mantém realista:

-A gente não pode prever a conquista. Mas podemos garantir que vamos competir com força total. – disse.

A presidente ‘calmante’ e a líder que inspira

Leila Pereira postou recentemente em suas redes sociais, em um período delicado do Palmeiras, um meme com a escrita: ‘Estão mais calmos?’, a torcida não reagiu bem no momento do ato.

Hoje, ela brinca:

Mas Leila também sabe que liderar é lidar com críticas:

-Se o time ganha, é o elenco e o treinador. Se perde, é a presidente. Mas não tem problema. Quando ganha, eu me olho no espelho e digo: ‘Parabéns, Leila, você é top’ – disse.

O futuro

Leila foi a primeira mulher a chefiar a delegação da Seleção Brasileira masculina, em março de 2024. Ela ainda sonha com o hexa do Brasil em 2026, mesmo que não seja como dirigente.

-Se eu não for como chefe de delegação, vou como torcedora. Mas foi muito simbólico ser a primeira mulher nessa função. – disse.

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