Mercado do Futebol
·24 de setembro de 2021
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·24 de setembro de 2021
Depois de esfriar por brigas, a Liga de clubes conseguiu uma nova tração tocada por um núcleo mais restrito de dirigentes.
Segundo informações do UOL, a famosa Liga entre os clubes brasileiros voltou a ser pauta nessa semana. De acordo com a fonte, já se iniciou inclusive um debate sobre a questão financeira da liga, ponto dos mais sensíveis.
A questão é que, como nem todos estão envolvidos nas discussões, será preciso saber se haverá adesão em massa dos clubes. Com isso, não se descarta uma liga sem todos os clubes.
A Liga, inicialmente, foi criada com o apoio dos 40 clubes das Séries A e B. Todos os envolvidos assinaram um documento dizendo que organizariam a Liga Brasileira. Houve reuniões que definiam prazos curtos para a entidade ser fundada efetivamente.
Porém, segundo fontes, houve uma briga no último encontro coletivo, envolvendo o homem-forte do Athletico, Mário Celso Petraglia, o que travou as discussões. Naquele momento, a Liga já tinha um estatuto feito. Também estavam pré-definidas questões como a governança da entidade e modelos econômicos. Faltava um aval do colégio geral de clubes.
Com a confusão formada, o andamento do projeto da Liga foi paralisado e os dirigentes começaram a ficar descrentes de ainda levar o projeto da Liga adiante. A disputa entre Flamengo e os outros clubes no STJD por causa da presença de público também piorou a situação.
Fora dos holofotes, um grupo de dirigentes continuou a conversa a respeito da criação da Liga, com acordos financeiros já estabelecidos, e sem o conhecimento de alguns clubes. O que geraria a ausência dos mesmos na liga.
Neste caso, sem adesão de todos, a Liga perderia legitimidade para organizar o Brasileiro em um primeiro momento. A ideia, no entanto, é que a união de um grupo grande de clubes para negociar direitos acabaria por atrair aqueles que estivessem mais resistente no início.
Foto de Getty Images