Liga Portugal aprova contas de 2024/25 com resultado positivo de 230 mil euros | OneFootball

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·30 de setembro de 2025

Liga Portugal aprova contas de 2024/25 com resultado positivo de 230 mil euros

Imagem do artigo:Liga Portugal aprova contas de 2024/25 com resultado positivo de 230 mil euros

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional apresentou as contas referentes à época 2024/25, aprovadas em Assembleia Geral por larga maioria. O exercício fechou com um resultado operacional de aproximadamente 230 mil euros, um valor muito inferior ao obtido na época anterior, que ultrapassara os 2,6 milhões.

A reunião contou com a presença de 27 sociedades desportivas. A proposta recebeu 25 votos favoráveis e duas abstenções - de FC Porto e Académico de Viseu - enquanto Benfica, Nacional, Rio Ave, CD Tondela, União de Leiria e Lusitânia de Lourosa não marcaram presença.


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O relatório cobre dois períodos de gestão: o primeiro liderado por Pedro Proença, entre julho de 2024 e abril de 2025, e o segundo já sob a presidência de Reinaldo Teixeira, até junho.

A forte descida no resultado operacional é explicada sobretudo pelos custos associados ao novo edifício-sede da Liga, a Arena Liga Portugal, tanto no investimento como no financiamento e manutenção. No entanto, o balanço acabou por ser sustentado por uma receita na ordem dos dois milhões de euros, proveniente de uma permuta de terrenos e de um acordo de colaboração com a Câmara Municipal do Porto.

«Sem essa operação extraordinária, os resultados seriam negativos. Estamos a reduzir despesas e a captar novos patrocinadores, mas gerir uma estrutura com esta dimensão obriga a grande rigor», referiu Reinaldo Teixeira, acrescentando que só em patrocínios foram assegurados 1,3 milhões de euros adicionais.

Para 2025/26, a direção da Liga antecipa receitas globais superiores a 31,8 milhões de euros, um recorde na história do organismo. Se confirmadas, estas previsões permitirão a distribuição de mais de dez milhões de euros às sociedades desportivas e um resultado operacional que poderá rondar os 580 mil euros.

A assembleia deu ainda luz verde, por unanimidade, à aplicação do saldo positivo da exploração comercial das competições e ao reforço do fundo de apoio tecnológico, criado em 2017, ao qual os clubes poderão recorrer.

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