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·20 de dezembro de 2024

Mais um clube da Série A anuncia instalação de grama sintética em seu estádio; Grêmio é contrário

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Mais um estádio do futebol brasileiro passará a contar com gramado sintético a partir de 2025. O campo de jogo artificial já foi alvo de críticas no Grêmio recentemente, que descarta a implantação de um piso semelhante na Arena.

O Atlético-MG anunciou, na última quinta-feira (19), que fará a completa remoção do gramado natural para a instalação da grama sintética na Arena MRV. Segundo o clube, a mudança tem como objetivo manter um campo de jogo de qualidade, que resista ao calendário do futebol brasileiro e suporte a realização de eventos ao longo do ano.


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Ao custo de 12 milhões de reais, todo o processo de substituição do gramado levará aproximadamente três meses, ficando pronto para o início do Campeonato Brasileiro, em março.

A Arena MRV do Atlético-MG enfrentou problemas no gramado natural durante boa parte da temporada, em virtude da pouca incidência solar, situação semelhante à vivida pelo Grêmio em sua Arena. O Tricolor, entretanto, resiste à troca do gramado natural pelo sintético.

No futebol brasileiro, entre os principais clubes, a Arena da Baixada, do Athletico, o Nilton Santos, do Botafogo, e o Allianz Parque, do Palmeiras, contam com gramado sintético em seus estádios.

Críticas do Grêmio ao gramado sintético

Internamente, o Grêmio não considera viável a instalação de um gramado sintético. Após as enchentes, a gestora do estádio promoveu a completa restauração do campo natural, que apresentou boa qualidade ao longo do Campeonato Brasileiro.

Ex-técnico do clube, Renato Portaluppi sempre foi um crítico do uso de campo sintético, alegando que isso acarretaria em lesões futuras nos jogadores. Mais recentemente, o atacante Braithwaite se juntou ao treinador nas críticas à grama artificial no futebol brasileiro.

“[O gramado sintético] para mim não é para jogadores profissionais. Temos que proteger os jogadores, e isso não é o ideal. [O campo sintético] é muito perigoso em relação a lesões. Não entendo como um país como o Brasil permite essas coisas. Não pode ser pelo clima. Faz muito sol”, disse o centroavante gremista em entrevista aos canais ESPN.

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