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·07 de julho de 2025

Manteve? Nação resgata fala de Bap sobre postura do scout no Flamengo

Imagem do artigo:Manteve? Nação resgata fala de Bap sobre postura do scout no Flamengo

A desistência por parte do Flamengo de contratar o atacante Michael Johnston segue reverberando junto à torcida, dividindo os rubro-negros em dois lados: os que apoiam a decisão de voltar atrás e os que a enxergam como um passo atrás no prometido profissionalismo. E uma fala de Bap foi revivida.

Por um ponto de vista, uma parcela da torcida entendeu que a desistência seria mesmo o melhor caminho. O Flamengo alega que a decisão foi baseada na minutagem do jogador e na exigência do calendário brasileiro.


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No entanto, há o lado oposto — e que entende que a diretoria do Flamengo cedeu à pressão e tomou uma decisão contrária aos preceitos do profissionalismo. Essa foi a principal promessa de Bap ao longo da campanha presidencial.

Assim, uma entrevista de Bap ainda durante a campanha, para o "Flow Sport Club", passou a circular novamente nas redes sociais nesta segunda-feira (7), dia em que a desistência foi noticiada.

Nele, o mandatário rubro-negro explica como entende que um departamento de scout deve funcionar. E a opinião é de que não se deve ceder a todas as vontades da torcida, já que os responsáveis pelo trabalho possuem uma quantidade muito maior de dados para analisar.

"Todo torcedor vê três minutos de futebol e acha que descobriu um jogador bom para o seu time. Quando você vê o pessoal de scout, como eles analisam, fica com vergonha. Olham dois anos da vida do cara, lado psicológico, atacando, defendendo, nos primeiros 30 minutos, entre 30 e 60", disse Bap.

Para ilustrar a explicação, Bap disse que o próprio Flamengo estudava a contratação de determinado jogador — que permaneceu anônimo. No entanto, após consultar um analista, o clube entendeu que o possível reforço não se encaixaria no estilo de jogo.

"Vou dar um exemplo de um jogador que a gente estava analisando. Pedimos ao cara para analisar, ele falou: "Do jeito que o Flamengo joga, esse cara só pode jogar uma hora. Depois dos dois períodos de 30 minutos, fica lento. Nem vai, nem volta'", explicou.

Deixando clara a importância que dá à análise de dados, o presidente do Flamengo ressaltou que os scouts contam com ferramentas que dão uma visão muito mais ampla às valências dos atletas.

"'Se eu fosse scout do outro time, mandaria botar um jogador rápido em cima dele nos últimos 60 minutos.' Você fala assim: de onde o cara tirou isso? Ele olhou dois, três anos. Tem software, compara", ressaltou.

Por fim, Bap deixou claro que a opinião de quem apenas assiste futebol não pode ser comparada aos profissionais da área. Ou seja, não acredita que a pressão da torcida deve influenciar em uma decisão tomada de forma estratégica.

"Mas a gente acha que, porque assistimos a 500 horas de futebol, que enxergamos e conhecemos mais do que os caras. A gente não conhece", finalizou Bap.

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