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·23 de outubro de 2025

Maracanã entra em lista de imóveis que podem ser vendidos pelo Governo do RJ

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O Governo do Estado do Rio de Janeiro incluiu, nesta quarta-feira (22), o Complexo do Maracanã na lista de imóveis que pretende vender para quitar parte da dívida com a União. Assim, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou a presença do estádio na lista, assim como a alteração do projeto de lei complementar, encaminhado pelo Executivo. A informação é do portal “ge”.

Dessa forma, o texto autoriza a alienação de 62 imóveis, visto que a CCJ retirou 16 endereços da relação original e incluiu 30 novos. Entre eles, estão o estádio e a Aldeia Maracanã, assim como 28 propriedades da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).


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No momento, o projeto necessita passar por uma votação na Alerj. Essas vendas tem como objetivo levantar recursos para uma futura adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

Isso permite que os estados usem bens públicos para abater débitos com o governo federal. De acordo com a previsão da Lei Orçamentária de 2026, o Rio deve pagar R$ 12,3 bilhões no próximo ano apenas em serviço da dívida.

Redução de gastos

Segundo o presidente da comissão, deputado Rodrigo Amorim (União), o intuito é reduzir gastos com imóveis considerados subutilizados ou onerosos para o Estado.

“O governo paga fortunas de manutenção do Complexo do Maracanã, em torno de R$ 1 milhão por partida. Já a Aldeia Maracanã, de 14 mil metros quadrados, está em situação precária e sem uso social definido”, afirmou.

“Considero um absurdo 14 mil metros quadrados, que valem dinheiro, no coração do Rio de Janeiro, que cria um obstáculo à plena utilização do Maracanã, que esteja excluído da lista”, completou.

Cabe destacar que entre os bens retirados estão o Complexo Esportivo Caio Martins, em Niterói; o Batalhão da Polícia Militar do Leblon; e a Escola de Música Villa-Lobos, no Centro do Rio.

“Tiramos 12 imóveis com destinação pública confirmada e outros quatro a pedido dos deputados, após as inspeções”, disse.

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