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·08 de novembro de 2025

Marta protagoniza lance antológico em emotiva classificação do Orlando Pride

Imagem do artigo:Marta protagoniza lance antológico em emotiva classificação do Orlando Pride

Aos 39 anos de idade, Marta segue dando amostras claras do talento que a credita como uma das maiores jogadoras (senão a maior) de todos os tempos. A última delas aconteceu na última sexta (7), defendendo o Orlando Pride, diante do Seattle Reign.

O duelo que valia pelas quartas de final da National Women Soccer League (NWSL) já estava 1 a 0 para os anfitriões (o jogo aconteceu no Inter&Co Stadium) quando Marta deu contribuição fundamental para carimbar o passaporte do Orlando Pride.


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Já nos acréscimos do segundo tempo, a brasileira puxou um incrível contra-ataque onde deixou duas adversárias pra trás e avançou na direção do gol. A camisa 10 chegou, inclusive, a fintar uma terceira marcadora, mas foi derrubada na grande área em penalidade marcada pelo árbitro Abdou Ndiaye.

Como se não bastasse a linda construção de jogada com o toque brasileiro, a sua conclusão também tem a assinatura do Brasil. Isso porque a meio-campista Luana Bertolucci, capitã da equipe, foi a responsável pela cobrança que estufou as redes do Reign e sacramentou o resultado de 2 a 0.

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Batalha pela vida

A conclusão da jogada antológica de Marta, por sinal, também simbolizou um momento marcante não só para os fãs do Orlando Pride, mas pela questão humana como um todo.

Em março de 2024, Luana foi diagnosticada com linfoma de Hodgkin, passando por um longo e bem-sucedido tratamento que a liberou para voltar a jogar no último mês de setembro. Desse modo, o tento marcado de pênalti foi o primeiro desde que retornou aos gramados. Não por acaso, após o apito final, a declaração da meio-campista sobre como se sentia diante de tudo que passou teve forte tom de emoção e até mesmo incredulidade:

“É loucura. Loucura. Há um ano atrás, eu nem sabia se poderia voltar a jogar futebol e, hoje, eu estou aqui. É loucura. Nada é impossível.”

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