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·02 de fevereiro de 2025
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·02 de fevereiro de 2025
Na antevisão ao jogo frente ao Rio Ave, Martín Anselmi, treinador do FC Porto, garantiu que a cabeça dos dragões está focada na partida frente aos vilacondenses e não na receção ao Sporting. O técnico argentino abordou, ainda, outras temáticas, desde a inserção da posição de líbero às mais-valias que Tomas Pérez, jogador a caminho da Invicta, poderá trazer ao coletivo. Destaque para a presença de Jorge Costa, diretor dos azuis e brancos, na sala de conferência.
As dificuldades expectáveis: «É um adversário que só sofreu uma derrota em casa. Vai ser o nosso [equipa técnica] primeiro jogo na Liga e sabemos que é um campo difícil, que as condições climáticas podem afetar. Jogam bem por dentro, encontram espaços, atacam bem a profundidade... vamos ter de ter cuidado. O que fizemos já passou, temos de nos focar agora no Rio Ave.»
O que é mais importante, o playoff da Liga Europa ou o jogo para o campeonato?: «No FC Porto, tudo é importante.A vitória na Europa foi importante, mas a concentração está agora no próximo jogo. É determinante ter o foco no presente, porque tudo o resto é ruído, é futuro. Temos de nos preocupar com o que vem agora.»
Duelo a poucas horas do final do mercado: «É assim, vamos competir com o mercado aberto, que fecha um pouco depois do jogo. De qualquer forma, os jogadores e todos os que estão num clube como este têm de ser profissionais. Ter a mente no presente. Há que render no clube e depois logo se vê o futuro.»
William Gomes vai ser já utilizado em Vila do Conde?: «Física e desportivamente está apto para jogar, depois vamos ver se estará inscrito e se está a 100 por cento para o próximo jogo.»
Cabeça no Rio Ave e só depois no Sporting: «Temos de pensar no Rio Ave e não no outro jogo, porque isso ia afetar a nossa preparação para amanhã. Há pouco tempo para treinar. Temos de implantar as nossas ideias aos poucos, à medida que vão passando os jogos, e ir corrigindo os erros com vídeos e conversas individuais, para que cada um possa dar o seu melhor na sua função. Competir é estar focado no jogo, ver o que o jogo pede e dar o máximo. Temos de competir até ao final.»
A introdução da posição de líbero através de Eustáquio e a apresentação de Tomas Pérez: «A posição de líbero não a imaginámos apenas do ponto de vista defensivo. É uma função para defender e para atacar. Há muitas partes do jogo em que esse 'meio central' faz de médio centro, por isso é que é preciso explorar essa função conforme o que o jogo pede. Vimos no Eustáquio um jogador dinâmico, com qualidades para o fazer. As posições não são fixas. Tomas Pérez é um jogador que foi analisado pelo clube e que também pode fazer essa função.»
A conversa com os jogadores para conseguir implementar a sua filosofia em Portugal: «Obviamente, sabemos que ao chegar a um clube a meio da época temos de dar informação aos futebolistas, de forma concisa, para que vão entrando naquilo que pretendemos. Depois mostramos as coisas em vídeo. Não é a minha ideia de jogo. Nós propomos algo e o jogador dá feedback. A partir daí, construímos a nossa ideia. Não gosto de limitar o futebolista, de lhe dar ordens. O jogador tem de acreditar naquilo que tem de fazer.»