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Meia confessa que era leão de treino e gatinho nos jogos do São Paulo

Everton Felipe, ex-meia que atuou pelo São Paulo entre 2018 e 2021, utilizou suas redes sociais nesta semana para refletir sobre sua passagem pelo clube paulista. O jogador, hoje aposentado aos 26 anos após uma série de tratamentos no joelho que não tiveram sucesso, recordou seu período no tricolor com certo humor e nostalgia. Ele destacou que, apesar de ter sido destaque nos treinos, sua performance nos jogos nem sempre correspondia ao seu potencial nos treinos, o que gerou uma sensação de frustração e brincadeiras entre colegas.

Durante sua trajetória no São Paulo, Everton Felipe tentou conquistar seu espaço na equipe principal, mas enfrentou dificuldades para se firmar como titular. Ainda assim, sua presença nos treinamentos sempre foi destaque, lembrando que era considerado um “leão nos treinos”. No entanto, na hora de atuar em campo, ele admitiu que não conseguiu repetir a mesma performance, levando-o a se tornar conhecido por ser um “jogador de treino”. Essa situação, segundo ele, sempre foi uma fonte de reflexão sobre seus desafios na carreira.

‘Fico vendo esses vídeos no meu telefone e dá saudade de jogar. Por que eu não rendi no São Paulo, hein? Eu era bom nos treinos. No jogo, não jogava nada. É o famoso jogador de treino. Fui eu. Um leão nos treinos, um gatinho nos jogos”

Natural da Ilha do Retiro, Everton Felipe saiu do Sport, clube de sua casa, no início de 2018, quando foi emprestado ao São Paulo. Após o término do contrato, assinou com o clube paulista, porém sua trajetória foi marcada por empréstimos para Athletico-PR, Cruzeiro e Atlético-GO, na busca por mais espaço e oportunidades. Apesar das tentativas, ele nunca conseguiu se consolidar como peça principal no elenco tricolor.

Hoje, aposentado, Everton Felipe projeta uma lembrança ambivalente do período no São Paulo. Ele se disse saudoso dos tempos de jogador e das experiências vividas no clube, embora reconheça que sua trajetória dentro de campo não tenha atingido todas as expectativas. Sua mensagem reforça a ideia de que, às vezes, o talento do treino não é suficiente para garantir sucesso nos jogos, e que a trajetória de um atleta está sempre marcada por altos e baixos que ajudam a moldar sua história no futebol.