Central do Timão
·14 de novembro de 2025
Membros de uma mesma família poderiam comprar ações da SAFIEL? Sim, mas há limites; entenda

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·14 de novembro de 2025

Nas últimas semanas, a torcida do Corinthians tem debatido intensamente os detalhes da SAFIEL, projeto de SAF idealizado pelos empresários Carlos Teixeira e Mauricio Chamati e pelo advogado Eduardo Salusse, a partir do qual se propõe pagar a dívida do clube e gerir o futebol, incluindo seu patrimônio, por meio do aporte de até R$ 2,75 bilhões em ações adquiridas por torcedores e empresas.
Um dos pontos de discussão diz respeito à forma proposta de compra das ações. O projeto prevê que sejam ofertadas até 7,5 milhões de ações ordinárias, com direito a voto, disponíveis aos torcedores, cada uma valendo R$ 200. O valor está dividido em três “potes”: Reserva Popular (para quem quiser comprar entre uma e dez ações), Varejo Amplo (entre 11 e 15 mil ações) e Investidor Profissional (acima de 15 mil ações).

Foto: Reprodução/YouTube
A quantidade de ações que cada torcedor tem influência direta no peso do seu poder de voto. Isso pois a SAFIEL trabalha sob o conceito “uma ação, um voto”, onde quem investe mais tem um voto mais “forte”. Existe, porém, um limite: nenhum acionista poderá ter um voto com peso maior que o equivalente a 1,8% das ações integralizadas na SAF, mesmo que porventura possua uma quantidade maior de ações que esta porcentagem.
Segundo o projeto, tal medida seria um mecanismo preventivo, para evitar concentração excessiva de poder. Junto a esta trava, existe outra: o limite de voto não é reservado apenas ao CPF do acionista, mas também ao seu núcleo familiar até o terceiro grau. Mas o que isso significa na prática para o torcedor corinthiano?
A ideia desta limitação é evitar que, por exemplo, um grupo de parentes se juntem e comprem individualmente uma grande quantidade de ações, fazendo com que assim a família concentre uma porcentagem relevante da SAF. Graças ao limite estendido ao núcleo familiar, mesmo que diversos parentes se unam para comprar ações, o poder total do voto deste núcleo familiar ficará limitado aos 1,8% do total de ações já citado.
Dessa forma, tal limite não ameaça a possibilidade de torcedores populares se unirem para comprar ações, em um cenário onde a SAFIEL seja aprovada – afinal o limite de voto de 1,8% das ações representa um valor de dezenas de milhões de reais. Vale lembrar que um núcleo familiar até o terceiro grau inclui, em linha reta, pais (1º grau), avós (2º grau) e bisavós (3º grau), além de filhos, netos e bisnetos nos respectivos graus. Já em linha colateral, abrangem-se irmãos (2º grau) e tios e sobrinhos (3º grau). Primos, por sua vez, são vistos como parentes de quarto grau.
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