Mexicanos são algozes históricos do Flamengo, que busca contrariar o retrospecto | OneFootball

O Flamengo tem mais uma decisão para chamar de sua na tarde desta quarta-feira (10). O campeão da Libertadores enfrenta o Cruz Azul no Dérbi das Américas, em busca da segunda taça de Intercontinental, mas tem uma pedra no sapato de olho no bicampeonato: o retrospecto contra mexicanos.

Historicamente, o Fla não tem sucesso contra equipes do México, com destaque à insólita e ardida eliminação para o América na Libertadores de 2008. Agora, resta saber se o estrelado elenco rubro-negro dará conta de superar o retrospecto negativo frente ao Cruz Azul.

Histórico joga contra

O Flamengo enfrentará o Cruz Azul pela primeira vez em jogos oficiais na história. Isso, porém, não quer dizer que as equipes nunca mediram forças. Foram três confrontos em torneios amistosos no México, entre 1985 e 1987, com duas vitórias mexicanas (2x0 - Quadrangular Rosa de Ouro 1985 e 1x0 - Torneio Azteca 1987) e um empate (2x2 - Torneio Juarez 1985). 

Quando se analisa o histórico do Fla contra equipes mexicanas, o clube carioca segue em desvantagem. Em quatro confrontos oficiais, todos pela Libertadores contra América e León, foram três derrotas e uma vitória. Todos os jogos pelas edições de 2008 e 2014.

O primeiro jogo foi nas oitavas da finais da Libertadores de 2008. Na ocasião, o Flamengo abriu o mata-mata no México e derrotou o América por 4 a 2. Até mesmo com derrota no Maracanã o clube da Gávea se classificava para as quartas, mas Salvador Cabañas tinha outros planos: com dois gols do camisa 9, o clube mexicano reverteu o placar com um 3 a 0 e avançou.

Seis anos depois, os cariocas voltaram a ver o México em seu caminho. Na edição de 2014, o Fla caiu no Grupo 7 ao lado de León, Bolívar e Emelec. Ambos os confrontos frente ao León terminaram com derrotas rubro-negras, por 2 a 1, no México, e 3 a 2, no Rio de Janeiro.

Se quiser seguir rumo ao bicampeonato do Intercontinental, o Rubro-Negro terá que contar com seu "super time" para quebrar o histórico negativo. Com grandes contratações, tais quais Jorginho, Carrascal e Samuel Lino, além dos astros "antigos", como Bruno Henrique, Arrascaeta e Cebolinha, a meta é seguir empilhando taças.

O Flamengo começou a temporada de 2025 faturando a Supercopa do Brasil e o Campeonato Carioca e chegou ao ápice ao conquistar o Brasileirão e a Libertadores. As "decepções" ficaram por conta da Copa do Brasil, quando o clube parou no Atlético, e pelo Super Mundial de Clubes, quando o Bayern não deu chances ao Fla.