Território MLS
·05 de julho de 2021
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ATUALIZAÇÃO (5 DE JULHO):
Nesta segunda-feira, a Major League Soccer divulgou a conclusão de sua investigação sobre um suposto ato racista do atleta Franco Fragapane, do Minnesota United, contra Diego Chará, do Portland Timbers, em jogo entre as duas equipes no último dia 26 de junho, no Providence Park, em Oregon.
O incidente teria ocorrido aos 17 minutos do segundo tempo, o que provocou a paralização do jogo por um certo tempo. Denúncias públicas oficiais feitas pelo Portland Timbers e a própria torcida do Minnesota United, exigiram uma investigação transparente acerca deste possível caso de discriminação.
Em caráter oficial da Liga, depois de uma revisão completa do incidente, que incluiu entrevistas com o árbitro da partida e jogadores, bem como um exame de todas as imagens de áudio e vídeo disponíveis da partida, não pôde corroborar ou refutar com a alegação, mantendo-se sem nenhuma conclusão no caso.
Dessa forma, a MLS terminou ressaltando o compromisso de todos os clubes em transformar a Liga em um ambiente livre de discriminação ou assédio e exigindo que todos os jogadores realizem o Treinamento Anual de Não Discriminação e Anti-assédio, até mesmo os atletas que chegam no meio da temporada, como foi o caso do próprio Fragapane, estando sujeito à multas os clubes que não cumprirem com este protocolo.
Por Guilherme Lacerda
MATÉRIA ORIGINAL (29 DE JUNHO):
Acusado de ato racista contra Diego Chara no último jogo Minnesota United na MLS, Franco Fragapane foi questionado pela Wonderwall, maior e primeira torcida organizada dos Loons
Nesta terça-feira (29), segundo informações do site twincities.com, os torcedores do Minnesota United, que formam a Wonderwall, esperam explicações e uma investigação transparente com relação ao possível caso de racismo de Franco Fragapane.
O fato ocorrido aos 17 minutos do segundo tempo da vitória dos Loons por 1 a 0, contra o Portland Timbres, teria sido em resposta a uma forte entrada que Franco Fragapane, recebeu de Chará, onde o jogador minutos depois teria disparado o comentário ofensivo contra o colega de profissão. O árbitro Rosendo Mendoza interrompeu o jogo, conversou com dirigentes e jogadores das duas equipes. Fragapane tentou explicar, mas os seus companheiros o mantiveram afastado. Após a conversa, o árbitro retomou o jogo sem tomar nenhuma atitude, ou advertência.
Após a partida o clube emitiu um comunicado em que afirma que o jogador relatado no incidente negou ter feito qualquer comentário depreciativo.
O treinador do Minnesota United, Adrian Heath comentou sobre o caso, já Fragapane segue afastado dos holofotes.
O treinador ressaltou pontos que considera importantes, principalmente em um clube como o Minnesota. “Há algumas coisas que considero muito importantes para dizermos. Desde que estou aqui, pela inclusão ou diversidade, como quer que se diga, este clube tem sido de primeira classe, e o ocorrido não consideramos levianamente. Falamos com o jogador e o jogador veementemente nega ter dito qualquer coisa, então vamos acreditar no que o jogador nos diz. Obviamente, há uma investigação em andamento. Estamos cooperando 100% com tudo o que sabemos e foi dito, e partiremos daí, mas, devo frisar que o jogador nunca mudou exatamente o que disse que fez. Ele não disse nada. Então, vamos esperar para ver o que acontece“, disse.
Heath também informou que nenhum outro jogador de sua equipe ouviu nada dessa natureza dirigido a Chará.
O Comitê Disciplinar da MLS disponibiliza através de comunicados à imprensa novidades em casos dessa natrueza, mas, até o momento não está claro se haverá alguma determinação, antes que os Loons joguem sua próxima partida, no próximo sábado (03) contra San Jose Earthquakes às 21h (horário de Brasília), no Allianz Field.
(Capa Reprodução / Twitter Minnesota United FC)