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·13 de setembro de 2025

MP investiga aliciamento de jogadores do Londrina na Série C

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O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta sexta-feira (12) a Operação Derby, que apura possíveis tentativas de aliciamento de atletas do Londrina Esporte Clube para manipulação de partidas da Série C do Campeonato Brasileiro. Dois empresários são os principais investigados.

De acordo com o MP-PR, os suspeitos ofereceram R$ 15 mil a pelo menos um dos atletas para que ele recebesse cartão amarelo nos primeiros 27 minutos da partida entre Londrina e Maringá, disputada em 26 de abril, no Estádio do Café. Nenhum dos atletas abordados levou cartão naquela partida, que terminou empatada em 1 a 1, com 10 cartões amarelos distribuídos ao todo.


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“A abordagem aos jogadores consistiu no oferecimento de vantagem em dinheiro para que o jogador cometesse falta e tomasse ou provocasse o cartão amarelo até os 27 minutos do primeiro tempo. Os atletas recusaram a proposta, e as investigações seguem para confirmar outras eventuais tentativas”, explicou Jorge Fernando Barreto da Costa, promotor de Justiça do Gaeco de Londrina.

O Londrina EC reforçou seu compromisso com a integridade esportiva e destacou a postura dos atletas: “Os atletas recusaram a proposta ilícita e imediatamente procuraram a diretoria para denunciar a atitude maliciosa. O clube acionou a CBF, a Federação Paranaense de Futebol e o Gaeco. Expressamos nosso profundo respeito e admiração por eles”, afirmou o clube em nota oficial.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois de busca pessoal em Salvador (BA) e Itapema (SC), com apoio do Gaeco da Bahia, do Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar da Bahia e do Gaeco de Santa Catarina.

A investigação teve início após o clube comunicar o caso à CBF, que repassou as informações à Polícia Federal e ao Gaeco. Os crimes contra a incerteza do resultado esportivo estão previstos na Lei Geral do Esporte (Lei 14.587/2023), com penas que variam de dois a seis anos de reclusão, além de multa. O Londrina informou que seguirá colaborando com as autoridades para garantir a lisura das competições e combater qualquer tentativa de manipulação de resultados.

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