Zerozero
·23 de novembro de 2025
Muralha arsenalista cedeu (uma vez mais) e a eliminatória tremeu

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·23 de novembro de 2025

O SC Braga está na próxima fase da Taça de Portugal, após bater o CD Nacional por 4-2. O conjunto minhoto aparentava ter tudo controlado, mas quase deitou tudo a perder.
A vencer por 3-0 ao intervalo, a equipa de Carlos Vicens parecia ter o jogo na mão. Porém, o Nacional regressou dos balneários mais atrevido e, à hora de jogo, já havia reduzido para 3-2.
Os golos surgiram num espaço de cinco minutos e tiveram algo em comum: dois erros da linha defensiva gverreira. Com algumas mexidas, naturalmente, o setor defensivo do Braga deixou a desejar.
No primeiro, Miguel Baeza atacou as costas de Niakaté, que permitiu que a bola entrasse em zona perigosa e deixou o espanhol em boa posição para fazer o golo. No segundo, o adiantamento da linha defensiva da formação minhota acabou por correr mal. Jesús Ramírez atacou o espaço nas costas de forma exímia e provocou o pânico na Pedreira.
Felizmente para os adeptos gverreiros, não passou de um susto. O técnico espanhol não demorou muito a mexer e o conjunto da casa voltou a controlar o encontro.
Ainda assim, ficam na retina dois golos provenientes de dois erros defensivos. A insegurança da linha defensiva não é novidade e voltou a fazer tremer a equipa num jogo que, ao intervalo, parecia estar mais do que resolvido.
Este cenário já não é novo e a história continua a repetir-se. Os erros defensivos têm penalizado uma equipa em claro crescimento, mas que ainda tem arestas por limar. Esta temporada, o SC Braga sofreu golos em metade dos jogos que disputou. Um dado que expõe, nitidamente, um problema que tem sido recorrente.
Na última jornada da Liga Betclic, diante o Moreirense, Maracás relançou o jogo aos 81 minutos, com um golo de cabeça, no meio de três jogadores adversários. Ainda assim, os gverreiros acabariam por vencer.
No Dragão, uma distração de Victor Goméz ofereceu o triunfo aos azuis e brancos. Um jogo que, até ao momento do golo, havia sido controlado pelo emblema de Braga.
Já na Liga Europa, o Genk aplicou quatro golos à equipa de Carlos Vicens. Erros individuais, desorganização e muita passividade defensiva foram o retrato deste jogo.
Estamos em novembro e os problemas mantêm-se. Do meio-campo para a frente, a formação minhota cresceu a olhos vistos e é, cada vez mais, um espelho do seu treinador.
Contudo, faltam soluções defensivas. As chegadas no mercado de verão tiveram impacto e rapidamente cimentaram o seu lugar no onze inicial, mas ainda existem lacunas.
Apesar da confiança que continua a merecer do seu técnico, Niakaté mantém um registo irregular e, em demasiadas ocasiões, acaba por comprometer a equipa. A adaptação de Víctor Goméz- apesar de ter as suas vantagens na construção -, revela-se uma opção curta em embates mais exigentes.
Paulo Oliveira ainda mereceu a confiança no arranque de temporada, mas rapidamente foi descartado. Atualmente, parece NÃO ser opção para o espanhol.
Sem grandes recursos dentro de casa e com o mercado de inverno à porta, não seria de estranhar ver o SC Braga procurar um homem para o setor mais recuado.
Ainda assim, certo é que, pelo menos por agora, e apesar de os fantasmas que teimam em persistir, os gverreiros garantiram um lugar nos oitavos da Taça de Portugal.









































