Jogada10
·23 de janeiro de 2025
In partnership with
Yahoo sportsJogada10
·23 de janeiro de 2025
Patrick de Paula precisou lidar com as vaias das arquibancadas ao desperdiçar um pênalti que poderia ter evitado a derrota do Botafogo por 2 a 1 para o Volta Redonda, na noite desta quarta-feira (22), no Estádio Nilton Santos. No instante da cobrança, o volante escorregou e mandou a bola por cima da meta, o que confirmou o terceiro revés do Glorioso em quatro partidas no Campeonato Carioca.
“Se pegar os três jogos, criamos bastante chances de gol. Tivemos volume, mas não conseguimos transformar em gol. Sempre entramos em campo para ganhar. O Botafogo é isso. Fico muito triste por não ter feito o gol, mas feliz pelo desempenho”, iniciou o atleta, que chegou a bater com a cabeça no gramado após disputa pelo alto.
“Sobre a queda que tive, está tudo bem. Estou me sentindo muito bem. Isso faz parte. Desmaiei rapidinho, mas logo voltei ao normal. É por isso que voltei para o jogo”.
O meio-campista comentou sobre o pênalti que desperdiçou e como almeja se comportar daqui para frente.
“Tenho essa característica, então eu bato o pênalti. Sou o batedor oficial, com Matheus Nascimento, só que ele não estava mais em campo. Peguei a bola ali e tenho total responsabilidade pelo pênalti que bati. É claro que eu não queria perder, mas escorreguei. Tive a fatalidade de escorregar. Já bati muitos pênaltis até mesmo em decisões e converti em gol. Iinfelizmente hoje não consegui”, contou.
“Estamos em evolução cada vez maior e sabemos da responsabilidade. Sei muito bem da minha responsabilidade pelo pênalti que bati. Agora, então, é levantar a cabeça, porque tem mais no domingo. É continuar trabalhando e batendo pênaltis nos treinos, porque só erra quem bate. Eu não queria errar, mas aconteceu. Agora é ter cabeça boa e trabalhar bastante para melhorar para o próximo jogo”, disse o meio-campista.
Em relação às vaias no Nilton Santos após o erro da marca da cal, Patrick de Paula se mostrou compreensivo à irritação dos torcedores. Mas ele foi além. Afinal, afirmou saber a forma ideal para mudar o cenário hoje negativo.
“Não me abala, porque sempre tive o mental muito forte. Sei da minha responsabilidade no Botafogo e por que vim para cá. Sei do meu desafio e o que passei desde que cheguei”, assegurou, antes de concluir:
“Estou trabalhando quietinho, estou me dedicando a cada dia para melhorar. Ainda vou dar muita alegria para o torcedor, mas faz parte. A torcida é assim. Hoje pegam no pé e amanhã, depois de um bom jogo, vão agradecer também. Eu amo a torcida de paixão. O Botafogo é isso. Tenho muito carinho pelo torcedor do Botafogo. Sempre agradeço pela oportunidade de vestir essa camisa. Agora é me dedicar e trabalhar porque domingo já tem mais”.