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·15 de setembro de 2025

Noruega doa renda de jogo para Gaza e critica ataques israelenses

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A Federação Norueguesa de Futebol anunciou que toda a renda do jogo contra Israel, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, será doada à organização Médicos Sem Fronteiras, que atua prestando ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A presidente da federação, Lisa Klaveness, foi quem fez o anúncio oficial, criticando o que chamou de “ataques desproporcionais” por parte de Israel.


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”O dinheiro é destinado ao trabalho de assistência da organização em Gaza e nas áreas vizinhas afetadas pela guerra. Como membro da FIFA e da UEFA, a federação norueguesa tem que lidar com a participação de Israel em suas competições. Ao mesmo tempo, não podemos e não seremos indiferentes ao sofrimento humanitário que está ocorrendo na região, especialmente aos ataques desproporcionais contra civis em Gaza”, explicou Klaveness durante coletiva de imprensa.

As duas seleções vão se enfrentar no Estádio Ullevaal, que tem capacidade para mais de 27 mil torcedores, em Oslo. A carga de ingressos para o duelo já foi esgotada, mas a federação do país ainda não informou o valor da doação.

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Haaland e Odegaard em partida da Noruega (Foto: Fran Santiago/Getty Images)

O confronto será um duelo direto entre líder e vice-líder do Grupo I das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2026.   Os noruegueses venceram o duelo disputado em Debrecen, na Hungria, no dia 25 de março por 4 a 2.

Além da Noruega, Gabriele Gravina, presidente da Federação Italiana, também se manifestou, dizendo estar preocupado com a dignidade humanitária na Palestina. A Itália, que também é do mesmo grupo, venceu os israelenses por 5 a 4 no confronto realizado na última Data Fifa, também em Debrecen, e as duas seleções vão se enfrentar no próximo dia 14 de outubro, em Udine.

”Estamos cientes da sensibilidade da opinião pública italiana em relação a esta partida. Nos preocupamos com a dignidade humana, por isso estamos muito consternados com o que está acontecendo na Palestina”, afirmou o mandatário.

Além dos dois presidentes de federações, Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha, pediu que Israel e Rússia sejam excluídos de todas as competições esportivas. A declaração se refere aos dois países envolvidos em guerras, que foram mencionadas como “atos de barbárie”.

”Esta postura (do primeiro-ministro) contradiz completamente os valores olímpicos de unidade, respeito mútuo e paz. Além disso, põe em causa a capacidade da Espanha de acolher grandes eventos desportivos internacionais, garantindo o seu bom desenrolar em condições seguras e em conformidade com os princípios da Carta Olímpica”, pediu o mandatário.

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